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Concurso público para a central do Pego atraiu seis candidatos

O concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede da central do Pego recebeu seis candidaturas, adiantou o Ministério do Ambiente.

O ministro do Ambiente assegurou que não haverá aumento da eletricidade no mercado regulado em 2022.
Bruno Colaço
18 de Janeiro de 2022 às 18:09
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O concurso público para a reconversão da central do Pego, em Abrantes, encerrou esta segunda-feira com seis candidaturas. Segundo uma nota enviada pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, os concorrentes são Tejo Energia SA, EDPR SGPS, GreenVolt, Endesa SA, Brookfield Ltd & Bondalti SA e Voltalia SA.

De acordo com o comunicado, os próximos passos do concurso, que culminará com a atribuição do ponto de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) da Central Termoelétrica do Pego, passam pela análise e avaliação das candidaturas.

A 7 de fevereiro será publicado o relatório preliminar do júri. Segue-se a ponderação, pelo júri, "das observações formuladas pelos concorrentes e elaboração de relatório final de análise das propostas", que será publicado até 21 de fevereiro. 

O adjudicatário da infraestrutura, que tem uma potência instalada de 628 megawatts (MW), será notificado pela DGEG até 25 de fevereiro.

A comissão de avaliação dos projetos inclui o Município de Abrantes, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo. 

De acordo com o ministério tutelado por Matos Fernandes, "o procedimento concorrencial tem como objeto a adjudicação de um projeto exclusivamente focado na produção de energia de fontes renováveis e na redução de emissões de gases com efeito de estufa".

O projeto, detalha o Governo, pode assumir várias formas: "produção de eletricidade renovável, produção de gases renováveis, produção de combustíveis avançados e/ou sintéticos (ou um mix destes), sendo ainda valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia". 

A avaliação dos candidatos vai privilegiar "propostas que se distingam ao nível da criação de valor económico para a região, partilhem eletricidade renovável produzida com o Município de Abrantes, financiem programas de formação e reconversão profissional, a manutenção dos postos de trabalho existentes e que impliquem um menor hiato temporal entre o término da atividade da Central a carvão e o novo projeto".

O vencedor terá de fixar a sua sede social no concelho de Abrantes e "operacionalizar uma zona piloto destinada às novas tecnologias de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de energias renováveis".
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