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Chuva de outubro ainda não põe barragens a produzir energia, diz REN

Apesar da precipitação registada, o índice de produtibilidade hidroelétrica não ultrapassou os 0,59 (média histórica de 1), condicionado pelas baixas afluências provenientes de Espanha no Douro.

03 de Novembro de 2022 às 12:48
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De acordo com os mais recentes dados da REN, o consumo de energia elétrica cresceu 0,7% em outubro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, ou 1,6% com a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

Olhando para o acumulado do ano, o consumo de eletricidade no país cresceu 2,7% face ao período homóogo, ou 2,6% com correção da temperatura e dias úteis.

De janeiro a outubro a produção renovável abasteceu 44% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 9%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 5%. A produção a gás natural abasteceu 33% do consumo, com a importação a abastecer os restantes 22%.
 
Diz a REN que apesar da precipitação registada na segunda quinzena de outubro, o índice de produtibilidade hidroelétrica não ultrapassou os 0,59 (média histórica de 1), condicionado pelas baixas afluências provenientes de Espanha no Douro.

Já os índices de produtibilidade eólica e solar em outubro situaram-se respetivamente em 1,12 e 0,98 (média histórica de 1).

No acumulado do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica continua extremamente baixo - nos 0,39 -, o de produtibilidade eólica 0,97 e o de produtibilidade solar 1,09.

Sines é a porta de entrada de 63% de gás no país
 
Quanto ao mercado de gás natural, revela a REN, em outubro mantém-se a tendência de redução do consumo com uma variação homóloga negativa de 5,7%, resultado de uma quebra de 16% no mercado convencional, parcialmente compensado pelo mercado elétrico, cujo consumo cresceu 9%.

No aprovisionamento acentuou-se a tendência registada nos últimos meses, aumentando a entrada de gás por gasoduto, que representou 37% do consumo.

O terminal de GNL de Sines foi, ainda assim, a principal entrada de gás no país, com 63% do total.
 
De janeiro a outubro o consumo de gás natural registou uma variação homóloga negativa de 1,6%, resultado de uma quebra de 20% no segmento convencional e de um crescimento de 35% no segmento de produção de energia elétrica.
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