Notícia
Catroga deixa de ser "chairman" mas continua na EDP a representar chineses
O antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva foi nomeado para o conselho geral de supervisão pela China Three Gorges Portugal.
Eduardo Catroga vai continuar na EDP. Apesar da sua saída do cargo de "chairman" já ter sido anunciada em Janeiro, havia a dúvida sobre se iria continuar na empresa. Afinal, o gestor vai permanecer na eléctrica mas num cargo diferente.
O antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva foi nomeado pela China Three Gorges Portugal como seu representante no conselho geral e de supervisão (CGS), anunciou a EDP em comunicado esta sexta-feira, 6 de Abril.
Eduardo Catroga foi nomeado "chairman" da EDP em 2012 como representante da China Three Gorges, logo após a eléctrica estatal chinesa ter concluído a compra de 21,35% da EDP por 2.700 milhões de euros.
O cargo foi ocupado agora por Luís Amado que, na sua primeira aparição pública como novo "chairman" da EDP, falou num "novo ciclo" na EDP. "Há uma nova legitimidade, há uma nova vontade de resolver os problemas", disse o antigo ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros dos governos de José Sócrates na conferência de imprensa após a assembleia-geral na quinta-feira, 5 de Abril.
Acabado de assumir o cargo, Luís Amado disse estar pronto para trabalhar para resolver as tensões entre a EDP e o Governo e o regulador ERSE. "As circunstâncias justificam que no actual momento se procure uma solução para alguns problemas que estão identificados e que têm introduzido algum ruído na relação da empresa com o mercado que não é favorável nem à empresa nem a nenhuma das partes envolvidas directa ou indirectamente no destino da empresa", afirmou.
E reforçou a sua mensagem: "A minha responsabilidade enquanto presidente do CGS é tentar contribuir para a estabilidade da relação da empresa com os mercados, com os accionistas, com os clientes, com os diferentes ‘stakeholders’", respondeu quando questionado sobre se a sua chegada iria contribuir para reduzir a tensão entre a EDP e o Governo de António Costa e o regulador ERSE.
Outros oito membros do CGS também nomearam os seus representantes, segundo o comunicado da EDP esta sexta-feira: o vice-presidente da CTG nomeou Ya Yang; pela CTG International, Dingming Zhang; a CTG Europe, Shengliang Wu; pela CTG Brasil Yinsheng Li; pela Draursa, Felipe Férnandez Fernández; pela Senfora, Mohammed Al-Huraimel Al-Shamsi; pelo BCP, Nuno Amado; pela Sonatrach, Karim Djebbour. Os nomes destes representantes ainda não eram conhecidos, pois na proposta apresentada em Janeiro só surgiam os nomes dos accionistas.
Os nomes dos membros do CGS, aprovados na AG anual, já eram conhecidos: Fernando María Masaveu Herrero; Celeste Cardona; Ilídio Pinho; Braga de Macedo; Vasco Rocha Vieira; Augusto Mateus; João Carvalho das Neves; María Fernández Rozado; Laurie Fitch; Clementina Silva Barroso; António Vitorino, na qualidade de presidente da mesa da assembleia-geral.
O antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva foi nomeado pela China Three Gorges Portugal como seu representante no conselho geral e de supervisão (CGS), anunciou a EDP em comunicado esta sexta-feira, 6 de Abril.
O cargo foi ocupado agora por Luís Amado que, na sua primeira aparição pública como novo "chairman" da EDP, falou num "novo ciclo" na EDP. "Há uma nova legitimidade, há uma nova vontade de resolver os problemas", disse o antigo ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros dos governos de José Sócrates na conferência de imprensa após a assembleia-geral na quinta-feira, 5 de Abril.
Acabado de assumir o cargo, Luís Amado disse estar pronto para trabalhar para resolver as tensões entre a EDP e o Governo e o regulador ERSE. "As circunstâncias justificam que no actual momento se procure uma solução para alguns problemas que estão identificados e que têm introduzido algum ruído na relação da empresa com o mercado que não é favorável nem à empresa nem a nenhuma das partes envolvidas directa ou indirectamente no destino da empresa", afirmou.
E reforçou a sua mensagem: "A minha responsabilidade enquanto presidente do CGS é tentar contribuir para a estabilidade da relação da empresa com os mercados, com os accionistas, com os clientes, com os diferentes ‘stakeholders’", respondeu quando questionado sobre se a sua chegada iria contribuir para reduzir a tensão entre a EDP e o Governo de António Costa e o regulador ERSE.
Outros oito membros do CGS também nomearam os seus representantes, segundo o comunicado da EDP esta sexta-feira: o vice-presidente da CTG nomeou Ya Yang; pela CTG International, Dingming Zhang; a CTG Europe, Shengliang Wu; pela CTG Brasil Yinsheng Li; pela Draursa, Felipe Férnandez Fernández; pela Senfora, Mohammed Al-Huraimel Al-Shamsi; pelo BCP, Nuno Amado; pela Sonatrach, Karim Djebbour. Os nomes destes representantes ainda não eram conhecidos, pois na proposta apresentada em Janeiro só surgiam os nomes dos accionistas.
Os nomes dos membros do CGS, aprovados na AG anual, já eram conhecidos: Fernando María Masaveu Herrero; Celeste Cardona; Ilídio Pinho; Braga de Macedo; Vasco Rocha Vieira; Augusto Mateus; João Carvalho das Neves; María Fernández Rozado; Laurie Fitch; Clementina Silva Barroso; António Vitorino, na qualidade de presidente da mesa da assembleia-geral.