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Catroga de saída de chairman da EDP. Lacerda Machado e Luís Amado são hipóteses

Ao fim de quatro mandatos e à luz de uma directiva europeia, o ex-ministro de Cavaco Silva terá perdido o estatuto de independente dos accionistas e deverá sair da liderança do CGS, mantendo-se membro. Luís Amado e Lacerda Machado perfilam-se para lhe suceder.

Bruno Simão
05 de Dezembro de 2017 às 07:53
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Eduardo Catroga deverá deixar de ser chairman da EDP por ter atingido quatro mandatos consecutivos no cargo, o que lhe retira o estatuto de independente dos accionistas e impede assim, à luz de uma directiva comunitária transposta em 2015, a renovação do mandato, avança o Eco esta terça-feira, 5 de Dezembro.

Segundo o mesmo meio, o antigo chairman do Banif e ministro Luís Amado e Diogo Lacerda Machado, amigo pessoal de António Costa e administrador da TAP, perfilam-se para lhe suceder no cargo no final deste ano, quando termina o mandato do último ministro das Finanças de Cavaco Silva.

Catroga pediu no entanto um parecer jurídico para saber se poderia continuar à frente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da eléctrica. O facto de a comissão de auditoria - cujo presidente tem de ser independente - estar integrada no CGS leva a que a exigência de independência seja aplicada ao líder deste órgão, no caso Catroga.

Ainda assim, há a possibilidade de se manter como membro do conselho, representante do maior accionista da EDP, a China Three Gorges.

Amado está, por assim dizer, na linha de sucessão - é hoje vice-presidente do CGS -, enquanto Lacerda Machado já fez parte do mesmo conselho, conta o Eco. Em causa, para o cargo de líder do conselho, está um salário bruto de 550 mil euros (dados de 2016) na componente fixa.
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