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Bruxelas aprova entrada da Engie no consórcio Windplus liderado pela EDP

A Comissão Europeia deu luz verde à entrada da francesa Engie no consórcio do projecto eólico flutuante ao largo de Viana de Castelo.

13 de Dezembro de 2018 às 12:04
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A Engie já pode integrar o consórcio do projecto Windfloat, parque eólico flutuante, liderado pela EDP Renováveis, segundo a decisão de Bruxelas publicada esta quinta-feira, 13 de Dezembro.

A intenção da empresa francesa entrar neste projecto tinha sido comunicado à Comissão Europeia no final de Novembro. Mas, na altura, segundo informações recolhidas pelo Negócios, ainda não havia nenhum acordo fechado. Razão pela qual ainda não são conhecidos os detalhes da divisão do capital accionista do projecto.

A entrada da Engie, a concretizar-se, deverá ser feita através da compra de parte da participação da EDP Renováveis, que lidera o consórcio com uma fatia de 79,4%. A Repsol está presente com 19,4% e a Principle Power com 1,2%.

Como o projecto teve apoios comunitários, as empresas tiveram que notificar a operação na Concorrência europeia, tendo tido agora luz verde do gabinete liderado pela comissária Margrethe Vestager. Além do recente empréstimo de 60 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI), o parque eólico flutuante recebeu 30 milhões de euros do programa da União Europeia NER 300.

O projecto iniciado em 2011, que terá uma capacidade instalada de 25 megawatts através de três aerogeradores assentes em plataformas flutuantes, arrancou recentemente com a segunda fase de construção. Esta nova etapa iniciou-se depois de o consórcio ter obtido o financiamento do BEI.

O parque, que está a ser desenvolvido ao largo de Viana do Castelo, terá de estar a produzir energia até ao final de 2019, sob o risco de poder perder os fundos comunitários.

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