Notícia
Bloco diz que PS é "permeável" a "lobby" das eléctricas
O Bloco de Esquerda admitiu hoje o momento difícil com a decisão do Governo de voltar atrás na nova taxa sobre as empresas de energias renováveis no Orçamento do Estado para 2018.
30 de Novembro de 2017 às 18:51
"É um momento que é difícil porque comprova que o lobby das eléctricas é poderoso demais para as mudanças que contam e que o PS é permeável a estas imposições e não teve a coragem de dar o passo que tinha acordado com o BE", afirmou a coordenadora nacional do Bloco, Catarina Martins, à margem de uma visita à Escola Básica Eugénio dos Santos, em Lisboa.
Para a líder bloquista, que falou pela primeira vez desde a aprovação do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), na segunda-feira, e do recuo dos socialistas, o executivo do PS "não teve coragem de fazer um pouco mais de justiça combatendo um bocadinho" as "rendas excessivas, em nome de baixar a conta da energia de todo o país".
Catarina Martins garantiu que os bloquistas vão, até ao final da legislatura, "por esta medida em cima da mesa", uma medida, insistiu, para "baixar a conta da luz para toda a gente".
"Neste país, vezes demais, governos demais sistematicamente vergam-se ao poder das eléctricas para que Portugal pague uma das facturas de energia mais caras da Europa ao mesmo tempo que garante rendas excessivas à EDP e outras empresas", disse.
Para a coordenadora do Bloco, já é tempo de "dizer basta" à EDP e aos seus "lucros absolutamente abusivos".
O que foi proposto no OE2018, e recusado pelo PS e pelo Governo, era "descer um bocadinho estas rendas", explicou.
"Combater as rendas excessivas é baixar a conta da luz para as famílias e as empresas", insistiu.
A deputada disse que o BE tem sido fiel ao compromisso assinado há dois anos com o PS, que resultou no apoio parlamentar ao Governo de António Costa, juntamente com o PCP e o PEV.
"Temos sido fiéis a esse compromisso e seremos fiéis a esse compromisso enquanto for cumprido por todas as partes", acrescentou.
Logo na segunda-feira, a deputada do BE Mariana Mortágua acusou os socialistas de "deslealdade" e de cederem ao "poder das eléctricas", "voltado com a palavra atrás" ao mudar o seu sentido de voto e chumbar uma nova taxa sobre as empresas de energias renováveis.
"Quando era preciso um primeiro-ministro com `nervos de aço´ para responder às empresas que pretendem manter rendas de privilégio, o Governo falhou", lamentou Mariana Mortágua, momento antes de ser votado o Orçamento do Estado de 2018.
Para a líder bloquista, que falou pela primeira vez desde a aprovação do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), na segunda-feira, e do recuo dos socialistas, o executivo do PS "não teve coragem de fazer um pouco mais de justiça combatendo um bocadinho" as "rendas excessivas, em nome de baixar a conta da energia de todo o país".
"Neste país, vezes demais, governos demais sistematicamente vergam-se ao poder das eléctricas para que Portugal pague uma das facturas de energia mais caras da Europa ao mesmo tempo que garante rendas excessivas à EDP e outras empresas", disse.
Para a coordenadora do Bloco, já é tempo de "dizer basta" à EDP e aos seus "lucros absolutamente abusivos".
O que foi proposto no OE2018, e recusado pelo PS e pelo Governo, era "descer um bocadinho estas rendas", explicou.
"Combater as rendas excessivas é baixar a conta da luz para as famílias e as empresas", insistiu.
A deputada disse que o BE tem sido fiel ao compromisso assinado há dois anos com o PS, que resultou no apoio parlamentar ao Governo de António Costa, juntamente com o PCP e o PEV.
"Temos sido fiéis a esse compromisso e seremos fiéis a esse compromisso enquanto for cumprido por todas as partes", acrescentou.
Logo na segunda-feira, a deputada do BE Mariana Mortágua acusou os socialistas de "deslealdade" e de cederem ao "poder das eléctricas", "voltado com a palavra atrás" ao mudar o seu sentido de voto e chumbar uma nova taxa sobre as empresas de energias renováveis.
"Quando era preciso um primeiro-ministro com `nervos de aço´ para responder às empresas que pretendem manter rendas de privilégio, o Governo falhou", lamentou Mariana Mortágua, momento antes de ser votado o Orçamento do Estado de 2018.