Notícia
Arábia Saudita cedeu na avaliação da Aramco para avançar com entrada em bolsa
A data do IPO tem sido sucessivamente adiada, porque a Arábia Saudita não desistia de uma avaliação de dois biliões. Mas agora, as agências internacionais escrevem que já terá havido cedência.
Negócios
02 de Novembro de 2019 às 17:38
O príncipe saudita, Mohammed bin Salman, já deu luz verde à oferta pública inicial (IPO, na terminologia anglo-saxónica), da Saudi Aramco, devendo a operação ser anunciada no domingo, 3 de novembro, noticiou a Reuters, citando cinco fontes anónimas.
A operação tem estado presa nas avaliações. É que a Arábia Saudita colocou como fasquia uma avaliação de 2 biliões de dólares para a Saudi Aramco, mas nas conversas com bancos de investimento e potenciais investidores, o valor referido estava mais perto dos 1,5 biliões.
Mas, segundo a Reuters, a Arábia Saudita estará determinada a ir a um valor de compromisso para que o IPO seja bem sucedido.
Por isso, acrescenta a Bloomberg, o Reino estará já disposto a ir abaixo dos 2 biliões, com os bancos a colocarem a possibilidade de avaliação entre os 1,6 biliões e os 1,8 biliões.
O IPO baterá, ainda assim, recordes, segundo se acredita, ultrapassando os 25 mil milhões de dólares do grupo chinês Alibaba em 2015.
A Aramco também já admitiu que no próximo ano está disposta a aumentar o dividendo em mais 5 mil milhões de dólares, para 80 mil milhões, num piscar de olho aos investidores. E garantindo-se, desde já, que o dividendo não diminuirá pelo menos até 2024.
A empresa petrolífera é assim aguardada no mercado bolsista em meados de dezembro. Mas na próxima semana, segundo a Bloomberg, ainda haverá encontros com potenciais investidores internacionais e gestores de ativos, em Londres. Já fora noticiada a data de 11 de dezembro como a de possível início de negociação da petrolífera em bolsa, com o preço da operação a ser anunciado a 17 de novembro e a subscrição das ações a arrancar a 4 de dezembro.
A privatização parcial será uma mudança na indústria petrolífera saudita, desde que a empresa foi nacionalizada nos anos 70 do século passado. A Aramco é responsável por 10% da produção de petróleo mundial.
A oferta inicial está a ser trabalhada por mais de 20 assessores financeiros, incluindo, segundo a Bloomberg, Morgan Stanley, Citigroup, Goldman Sachs e JPMorgan Chase. Sugerida inicialmente pelo príncipe saudita para 2016, a oferta foi sendo adiada por várias vezes, precisamente devido à avaliação.
A operação tem estado presa nas avaliações. É que a Arábia Saudita colocou como fasquia uma avaliação de 2 biliões de dólares para a Saudi Aramco, mas nas conversas com bancos de investimento e potenciais investidores, o valor referido estava mais perto dos 1,5 biliões.
Por isso, acrescenta a Bloomberg, o Reino estará já disposto a ir abaixo dos 2 biliões, com os bancos a colocarem a possibilidade de avaliação entre os 1,6 biliões e os 1,8 biliões.
O IPO baterá, ainda assim, recordes, segundo se acredita, ultrapassando os 25 mil milhões de dólares do grupo chinês Alibaba em 2015.
A Aramco também já admitiu que no próximo ano está disposta a aumentar o dividendo em mais 5 mil milhões de dólares, para 80 mil milhões, num piscar de olho aos investidores. E garantindo-se, desde já, que o dividendo não diminuirá pelo menos até 2024.
A empresa petrolífera é assim aguardada no mercado bolsista em meados de dezembro. Mas na próxima semana, segundo a Bloomberg, ainda haverá encontros com potenciais investidores internacionais e gestores de ativos, em Londres. Já fora noticiada a data de 11 de dezembro como a de possível início de negociação da petrolífera em bolsa, com o preço da operação a ser anunciado a 17 de novembro e a subscrição das ações a arrancar a 4 de dezembro.
A privatização parcial será uma mudança na indústria petrolífera saudita, desde que a empresa foi nacionalizada nos anos 70 do século passado. A Aramco é responsável por 10% da produção de petróleo mundial.
A oferta inicial está a ser trabalhada por mais de 20 assessores financeiros, incluindo, segundo a Bloomberg, Morgan Stanley, Citigroup, Goldman Sachs e JPMorgan Chase. Sugerida inicialmente pelo príncipe saudita para 2016, a oferta foi sendo adiada por várias vezes, precisamente devido à avaliação.