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Apoios em falta para janelas e painéis começam a ser pagos este mês

A ministra do Ambiente e Energia revelou, pela primeira vez, o calendário para o pagamento em falta dos apoios para janelas e painéis solares, assegurando que a maioria dos pagamentos será regularizada até setembro. E garante que “não pode ficar nada por pagar até ao fim do ano”.

Sara Matos / Jornal de Negócios
10 de Julho de 2024 às 12:20
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Os apoios em falta no âmbito do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 vão começar a ser regularizados a partir deste mês, com a maioria das situações regularizadas até setembro. E o Governo espera ter o processo totalmente concluído até ao final do ano. A garantia foi dada pela ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, no Parlamento.


Questionado pelo deputado do Bloco de Esquerda, Fabien Figueiredo, sobre o calendário para regularizar os pagamentos em atraso, noticiados pelo Negócios, a ministra começou por referir que a situação já se arrastava desde janeiro, ou seja, foi um problema que herdaram do anterior governo.


Quando tomaram posse, "tivemos de fazer uma plataforma" para agilizar o processo. Os resultados da avaliação das candidaturas devem estar concluídos "na próxima semana" e, "logo de seguida, os pagamentos" serão feitos, disse a governante.


Maria da Graça Carvalho garantiu ainda que grande parte dos pagamentos serão efetuados até fim de setembro e "não pode ficar nada por pagar até ao fim do ano", sublinhou. "Este é o calendário, embora o ministro da Coesão esteja  a pedir para se pagar tudo até fim de setembro", revelou. 


Face às queixas sobre os atuais moldes do processo, a ministra assegurou que vão rever as linhas orientadoras. "Este modelo não serve para combater a pobreza energética", considerou.


Em maio, como o Negócios noticiou, quase 80 mil famílias estavam há mais de seis meses à espera para saber se iam receber os reembolsos deste programa - gerido pelo Fundo Ambiental e com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) - que paga até 85% do valor gasto. 


Com uma dotação de 30 milhões de euros – de um total de 100 milhões -, a mais recente fase de candidaturas abriu em agosto de 2023 e encerrou no final de outubro do mesmo ano, com mais de 78 mil processos submetidos.

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