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António Mexia diz que "houve muita desinformação" em torno do Brexit

Temas como a migração e os refugiados condicionaram, segundo o CEO da EDP, o resultado do referendo de há uma semana no Reino Unido.

A EDP é a cotada que distribui um maior montante em dividendos na bolsa portuguesa. Mas também recebe remunerações das posições de 77,5% na EDP Renováveis e de 5% na REN, que implicam dividendos acima de 38 milhões de euros.
Miguel Baltazar/Negócios
30 de Junho de 2016 às 13:15
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O presidente executivo da EDP, António Mexia, defendeu esta quinta-feira, 30 de Junho, que "houve muita desinformação" no referendo à saída do Reino Unido da União Europeia, considerando que foi uma "reacção de curto prazo" a questões como a migração e os refugiados.

"Houve muita desinformação neste processo [do referendo], em que a migração e os refugiados foram questões que condicionaram", defendeu António Mexia, à margem da conferência 'O Futuro da Energia', na sede da empresa em Lisboa.

Em declarações aos jornalistas, António Mexia defendeu que "a Europa precisa de ser mais aberta, mais competitiva, mais coesa e mais solidária", questionando o efeito de contágio que o referendo de quinta-feira no Reino Unido poderá ter em outros países.

"Será que o referendo se alastra, será que põe em causa uma maior integração europeia? Não tenho dúvidas que uma maior e melhor integração europeia é fundamental para responder melhor aos anseios", declarou o gestor, quando questionado sobre as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia.

Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido deve sair da UE, depois de o 'Brexit' (nome como ficou conhecida a saída britânica da União Europeia) ter conquistado 51,9% dos votos no referendo de quinta-feira.

Logo na sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou a sua demissão, com efeitos em Outubro, e os líderes da UE defenderam uma saída rápida do Reino Unido.
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