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António Mexia defende que resultados trimestrais “foram fortes”
O CEO da EDP ficou satisfeito com as contas do primeiro trimestre, considerando que o grupo obteve “resultados resilientes”, num contexto regulatório adverso, tendo ainda conseguido “uma liquidez muito confortável”.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, considera que no primeiro trimestre, apesar de uma queda de 12% do lucro do grupo, para 296 milhões de euros, “os resultados foram fortes”, tendo o grupo conseguido absorver o impacto das medidas regulatórias adoptadas no sector energético em Portugal e Espanha.
“Creio que os resultados foram fortes. Quando o contexto é desafiante, a gestão da energia e o controlo de custos são a chave dos nossos resultados”, comentou esta quarta-feira o CEO da EDP, na apresentação das contas do primeiro trimestre, por ocasião do Investor Day que a eléctrica realiza em Londres.
Na apreciação dos resultados do período de Janeiro a Março, António Mexia sublinhou que além do encaixa na venda de défice tarifário no primeiro trimestre, a EDP conseguiu, já em Abril, uma receita adicional de 750 milhões de euros da titularização de défice tarifário do sistema eléctrico português.
O grupo dispõe agora de uma liquidez na ordem dos 5,4 mil milhões de euros. “Temos uma liquidez muito confortável”, referiu António Mexia, reiterando que o primeiro trimestre foi “forte”, com “resultados resilientes”.
Até Março a EDP obteve um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 1.030 milhões de euros, menos 5% do que no primeiro trimestre de 2013. Sem considerar um ganho não recorrente de 56 milhões de euros no ano passado, destacou António Mexia, o EBITDA teria ficado ao nível do primeiro trimestre de 2013.
* O jornalista viajou a Londres a convite da EDP