Notícia
Abu Dhabi mostrou interesse em comprar negócio da Galp em Moçambique
A Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi, Adnoc, estudou a compra da fatia de 10% do negócio de gás natural da Galp em Moçambique. A compra faz parte dos planos de expansão que a empresa tem em marcha em África.
09 de Outubro de 2023 às 10:08
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A Adnoc, Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi, tem estado à procura de projetos para investir na área do gás natural, nomeadamente em África. E, no âmbito deste plano, estudou adquirir a fatia de 10% do negócio da Galp em Moçambique, segundo a Reuters que cita duas fontes do processo. Nenhuma das empresa fez comentários.
Como o Negócios tinha noticiado em fevereiro, a Galp está disponível para vender a participação que detém no projeto de gás natural de Moçambique. No arranque do ano, a petrolífera portuguesa entregou mesmo a eventual concretização desta operação ao Bank of America. Esta foi a instituição financeira que esteve envolvida na alienação das posições que a Galp tinha nos blocos petrolíferos offshore 14 e 32, em Angola.
Em Moçambique, a petrolífera nacional detém uma participação de 10% no consórcio para o desenvolvimento da exploração de gás natural na Área 4, na bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado. A Eni é a operadora com uma participação indireta de 50%, através da Eni East Africa, a qual detém uma participação de 70% na Área 4. Já a Kogas e a ENH possuem uma posição de 10% cada no projeto, enquanto a China National Petroleum Corporation detém uma participação indireta de 20% através da Eni East Africa. Em 2017, o investimento total previsto para o projeto da Área 4, batizada como Coral Sul, situava-se nos 7 mil milhões de dólares (6,2 mil milhões de euros).
Como o Negócios tinha noticiado em fevereiro, a Galp está disponível para vender a participação que detém no projeto de gás natural de Moçambique. No arranque do ano, a petrolífera portuguesa entregou mesmo a eventual concretização desta operação ao Bank of America. Esta foi a instituição financeira que esteve envolvida na alienação das posições que a Galp tinha nos blocos petrolíferos offshore 14 e 32, em Angola.
