As renováveis estão no topo das apostas da EDP, representando 75% do plano de investimentos até 2022. Além disso, a empresa prevê que 65% do EBITDA gerado em 2022 virá das energias limpas. Nesse sentido, os resultados da EDP Renováveis, e o ritmo da expansão dos projetos verdes, têm um forte impacto nas contas da elétrica liderada por António Mexia.

Os custos com as medidas regulatórias em Portugal têm penalizado as contas da elétrica. No exercício de 2018 estes custos ascenderam a 672 milhões de euros, o que representou um acréscimo em termos homólogos superior a 400 milhões e levou mesmo a elétrica a registar prejuízo em Portugal pela primeira vez desde o início da privatização em 1997.

A deterioração da economia do Brasil pode refletir-se nas contas do grupo liderado por António Mexia tendo em conta a forte presença da empresa neste mercado. Além disso, atividade neste mercado, através da EDP Brasil, tem tido um forte impacto positivo na operação da empresa no campo das energias renováveis.