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Vivo gasta 528 milhões de reais em nova licença 3G
A operadora brasileira detida pela Portugal Telecom e pela Telefónica conquistou ontem ao final da noite mais um conjunto de frequências móveis de 3G, tendo novamente arrebatado o primeiro lote colocado a leilão para a denominada "Área 2".
A operadora brasileira detida pela Portugal Telecom e pela Telefónica conquistou ontem ao final da noite mais um conjunto de frequências móveis de 3G, tendo novamente arrebatado o primeiro lote colocado a leilão para a denominada "Área 2". Se na primeira licença ganha, a Vivo pagou mais 90% que o preço mínimo imposto, agora foi "obrigada" a superar o valor mínimo em 132%.
O valor final oferecido pela operadora móvel foi de 528,2 milhões de reais - 202,7 milhões de euros -, que compara com os 227,4 milhões de reais - 87,2 milhões de euros -, de valor mínimo que o regulador brasileiro (Anatel) pedia para o primeiro lote de frequências para a "Área 2".
Esta área inclui os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (excepto Londrina e Tamarana), Mato Grosso do Sul (excepto Paranaíba), Mato Grosso, Goiás (excepto Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Inaciolândia, Itumbiara, Paranaguaira e São Simão), Tocantins, Rondônia, Acre e o Distrito Federal.
Na corrida com a Vivo esteve a Nextel, operadora que ainda não oferece serviços de comunicações móveis.
Considerando os dois lotes já ganhos pela Vivo, a operadora investiu até ao momento 838 milhões de reais - 321,5 milhões de euros - para garantir licenças 3G nas primeiras duas áreas do total de onze em que a Anatel dividiu a distribuição das frequências.
O leilão de quatro licenças móveis de terceira geração para cada uma destas onze áreas do Brasil arrancou ontem pela manhã e durante toda a terça-feira só foram distribuídas cinco licenças, quatro para a "Área 1", que inclui os Estados do Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Espírito Santo - ganhas por Vivo, Oi, TIM e Claro - e uma para a "Área 2", ganha pela Vivo, como agora noticiado.
Depois de terminado o leilão para a primeira licença da "Área 2", a Anatel decidiu adiar para hoje a continuação dos leilões. Esta manhã, serão então leiloadas as restantes três licenças para esta área - ainda há quatro interessados -, iniciando-se posteriormente a "corrida" a uma das regiões mais apetecidas, São Paulo.
Cada uma das licenças 3G leiloadas tem uma duração de 15 anos e, até ao momento, o governo brasileiro já arrecadou 2,45 mil milhões de reais - 940 milhões de euros - apenas com a venda de cinco das mais de três dezenas que estão a concurso.