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Veja as fotos de um BCP "Don"t worry, be happy"

Foi o último desafio que Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, deixou aos cerca de quatro mil quadros do banco que passaram a manhã de sábado no Pavilhão Atlântico, na reunião anual de objectivos. Veja aqui a fotogaleria com a reunião de quadros do BCP, que ocorreu no Sábado.

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Foi o último desafio que Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, deixou aos cerca de quatro mil quadros do banco que passaram a manhã de sábado no Pavilhão Atlântico, na reunião anual de objectivos. "Tenhamos a coragem de querer ser o banco mais rentável com sede em Portugal nos próximos cinco anos", pediu o banqueiro, ao fim de mais de quatro horas de encontro.

O objectivo é ousado, tendo em conta a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) que o BCP atingiu no ano passado (4,5%). Mas a gestão do BCP quer chegar lá de forma faseada. A primeira etapa termina em 2012, ano em que se pretende que o ROE se fixe em redor de 10%.

Para isso, há que "unir esforços", actualizando o "pricing" do banco, mantendo o controlo de custos e melhorar o desempenho das operações internacionais. Desta forma, sublinhou Santos Ferreira, vai haver "uma melhoria dos resultados que vai levar à melhoria da cotação".

A mensagem foi passada em tom incisivo, mas de forma suave. Às 10 horas da manhã, Paulo Macedo, vice-presidente, começou a preparar a audiência para os desafios que, no final, lhe haviam de ser traçados pelo presidente.


"Temos o negócio, mas a rentabilidade não teve o mesmo comportamento", avisou o primeiro orador da manhã. Macedo deixou pistas sobre o que a audiência terá de fazer para inverter esta situação. "A recuperação da margem financeira [que caiu 22,5% no ano passado] tem que ser o nosso esforço nos próximos meses". Como? Actualizando o custo do crédito e captando recursos com melhores margens.

A gestão pretende ainda "crescer drasticamente nas operações internacionais". No ano passado, a presença externa do grupo contribuiu com 5,1% do resultado consolidado. A meta traçada aponta para que o peso da actividade internacional multiplique por sete, para cerca de 35%, alertou o vice-presidente.


Depois dos números, chegou a vez de a audiência reflectir sobre a situação económica e empresarial do país. Numa espécie de debate televisivo, moderado pelo jornalista António Perez Metelo, o economista Daniel Bessa e Francisco Van Zeller, antigo presidente da Confederação da Indústria, deram pistas para conhecer melhor o tecido empresarial português. E ainda houve tempo para uma espécie de "dueto imprevisto" entre a apresentadora televisiva Bárbara Guimarães e o maestro António Victorino de Almeida, que até deu música aos presentes. Seguiu-se um dos momentos altos da manhã, com a entrega dos "prémios excelência" a mais de duas dezenas de trabalhadores.

Santos Ferreira encerrou a reunião, traçando as prioridades para o próximo ano. Aumentar o retorno para os accionistas, recuperar receitas, manter o controlo de custos, voltar a pôr a tónica na inovação, reforçar a imagem do banco e motivar os colaboradores são os grandes desafios para 2010.


E quanto a este último ponto, os quadros da direcção de operações (DO), departamento responsável por todo o "back office", deram um bom exemplo sobre como galvanizar colaboradores. Para lutarem contra a imagem de cinzentismo associada a esta área do banco, vários trabalhadores gravaram um teledisco com uma versão da música "Don't worry, be happy", em que cantam, orgulhosos, "Nós somos, DO..."

O filme causou uma reacção apoteótica.



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