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Vasco de Mello e António Mota unidos no Centro Rodoviário Português
Vasco de Mello, presidente da Brisa, e António Mota, presidente da Mota-Engil, integraram uma lista única e foram ontem eleitos como, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Geral do Centro Rodoviário Português (CRP), apurou o Jornal de
Vasco de Mello, presidente da Brisa, e António Mota, presidente da Mota-Engil, integraram uma lista única e foram ontem eleitos como, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Geral do Centro Rodoviário Português (CRP), apurou o Jornal de Negócios Online.
Vasco de Mello e António Mota assumem um mandato de três anos, cujo início será contabilizado a partir de Janeiro passado. Desta forma, o presidente e o vice-presidente do Conselho Geral do CRP terminarão sue mandato em Dezembro de 2007.
Ainda não estão designados os restantes elementos do Conselho Geral do CRP, pelo que foi decidido convocar uma assembleia geral da instituição até Setembro próximo, ocasião em que serão eleitos os restantes membros do Conselho Geral.
O Conselho Executivo do CRP é actualmente presidido por Maranha das Neves, professor universitário e ex-secretário de Estado das Obras Públicas no ministério de João Cravinho.
Maranha das Neves deverá manter-se neste cargo, uma situação que deverá ser sufragada na assembleia geral de Setembro próximo.
A presidência e vice-presidência do Conselho Geral do CRP passam agora a ser ocupadas pelos dois maiores operadores de auto-estradas do país, a Brisa e a Mota-Engil, que em diversas ocasiões no passado se posicionaram no mercado como adversários.
«Vamos tentar contribuir para o desenvolvimento do sector [rodoviário], nomeadamente com questões como a segurança», avançou Vasco de Mello, novo presidente do conselho Geral do CRP ao Jornal de Negócios Online.
O CRP é uma associação independente que representa os interesses transversais de todos os organismos, público e privados, e empresas ligados ao sector rodoviário em Portugal.
Uma das missões do CRP é detectar problemas e antecipar soluções em seis vectores fundamentais: técnicas rodoviárias (pavimentos, terraplenagens, drenagem e obras de arte), gestão rodoviária (economia e finanças), eficácia dos meios utilizados (estradas, pontes e túneis), desenvolvimento sustentado (estudo do crescimento urbano e rural), segurança e gestão do tráfego e transferência de tecnologia.
O CRP conta como sócios as principais construtoras nacionais e concessionárias de auto-estradas, assim como petrolíferas, organismos do Governo central e dos Governos regionais e a própria Estradas de Portugal – EPE.