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UE vai investigar a Meta devido a falhas no combate à desinformação russa

A União Europeia está preocupada com uma possível ingerência da Rússia nas próximas eleições europeias.

Dado Ruvik / Reuters
Negócios jng@negocios.pt 29 de Abril de 2024 às 19:04
A União Europeia vai abrir uma investigação contra a Meta (dona do Facebook e do Instagram), acusando a empresa de não estar a fazer o suficiente para combater a desinformação nas suas plataformas, reporta o Financial Times

Bruxelas está principalmente preocupada com a forma como a Russía estará a tentar influenciar as próximas eleições europeias, que se realizam entre 6 e 9 de junho (em Portugal é dia 9), e a falta de esforços que a Meta tem demonstrado para combater este problema. No entanto, não é expectável que os reguladores europeus mencionem a Rússia na declaração que vão emitir durante a semana, preferindo o termo "intervenientes estrangeiros", de acordo com o jornal. 

Além disso, os reguladores europeus também suspeitam que as plataformas da Meta não estão a cumprir o Regulamento dos Serviços Digitais europeu, uma vez que o mecanismo que permite denunciar conteúdo ilegal nas redes sociais poderá não estar facilmente acessível ao utilizador. Se a Meta estiver em incumprimento da legislação, a empresa pode vir a ser multada em 6% da sua faturação mundial anual. 

A gigante tecnológica já se mostrou disponível para colaborar com a União Europeia, mas um representante da Meta afirmou ao Financial Times que a empresa tem "um processo bem consolidado para identificar e mitigar os riscos" nas suas plataformas. Bruxelas já se encontra a investigar a rede social X (ex-Twitter), detida por Elon Musk, devido a suspeitas de presença de conteúdo ilegal na plataforma e falta de mecanismos para combater a proliferação de desinformação. 
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