Notícia
UBS diz que BCP precisa de clarificar estratégia de aquisições
O Banco Comercial Português tem de clarificar a estratégia de fusões e aquisições depois da derrota na corrida ao BCR, dizem os analistas do UBS, que para já mantêm a recomendação de «neutral» e o preço-alvo de 2,00 euros para os títulos.
O Banco Comercial Português tem de clarificar a estratégia de fusões e aquisições depois da derrota na corrida ao BCR, dizem os analistas do UBS, que para já mantêm a recomendação de «neutral» e o preço-alvo de 2,00 euros para os títulos.
Para os analistas, a derrota no concurso de compra dos 61,9% do Banca Comerciala Romana vai complicar a análise que os investidores fazem da política de aquisições do banco, sendo por isso necessária a clarificação da estratégia para que o BCP consiga ter novamente a confiança dos investidores para estas operações.
«Pensamos que o BCP deverá demorar até conseguir recuperar novamente a confiança dos investidores que tinha reconstruído com esforço na sequência da forte queda da cotação registada em 2001», dizem os analistas numa primeira reacção à notícia da escolha do austríaco Erste Bank para a compra do BCR, em detrimento do BCP.
A casa de investimento diz também que as acções do banco deverão demorar algum tempo até conseguir recuperar a cotação para próximo do pico dos 2,40 euros atingido antes do anúncio da oferta de compra ao BCR.
Para já o UBS mantém a recomendação de «neutral» para os títulos do BCP e deixa inalterado também o preço-alvo de 2,00 euros.
As acções do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto seguiam a valorizar 8,21% para os 2,24 euros.