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Tribunal inibiu Alexandre Alves de ser gestor

O Tribunal do Comércio condenou, em 2008, Alexandre Alves à proibição do exercício do comércio. O empresário, que esta semana viu cancelado o acordo com a AIcep para o projecto da RPP Solar, diz que quando criou esta empresa o processo já estava resolvido.

10 de Agosto de 2012 às 09:34
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Em 2008, Alexandre Alves, mais conhecido por ter sido o fundador da FNAC (Fábrica Nacional de Ares Condicionados) e que esta semana saltou para os jornais por ter visto cancelado o acordo com a Aicep para o projecto de investimento em Abrantes em fábricas de energia solar, foi impedido de exercer cargos em empresas e associações e inibido do "exercício dó comércio", noticia esta sexta-feira o "Correio da Manhã".

A proibição foi dada pelo Tribunal do Comércio de Lisboa, no âmbito de um processo de insolvência de uma das suas empresas, a Capitalinvest - Investimentos Imobiliários. Segundo a juíza deste processo, aos actos de Alexandre Alves "revelam uma actuação desconforme com as regras elementares da gestão empresarial" e mostram "desrespeito por deveres essenciais" dos titulares de órgãos sociais. O tribunal considerou uma falência culposa. E proferiu inibição por cinco anos.

AO "Correio da Manhã", Alexandre Alves justifica que quando iniciou o projecto RPP Solar, em Abrantes, o processo já estava resolvido. "Processos são isso mesmo: processos. As pessoas podem recorrer das decisões e as situações depois arrastam-se pelos tribunais até às instâncias superiores. Neste caso, chegámos a acordo e foi tudo pago", disse ao jornal. O que o leva a dizer que nada o impede de estar a presidir ao conselho de administração da RPP Solar. "Ou de qualquer outra empresa", acrescentou.
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