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Transdev compra Connexxion por 250 milhões de euros
O grupo Transdev, que em Portugal gere o Metro do Porto, adquiriu em consórcio com o banco BNG, o controlo de 66,67% do capital da Conexxion, maior operadora de transporte de passageiros dos Países Baixos. A compra, por 250 milhões de euros, confere à Tra
O grupo Transdev, que em Portugal gere o Metro do Porto, adquiriu em consórcio com o banco BNG, o controlo de 66,67% do capital da Conexxion, maior operadora de transporte de passageiros dos Países Baixos. A compra, por 250 milhões de euros, confere à Transdev o quarto lugar no ranking de operadores privados na Europa.
De acordo com o comunicado da companhia, que em Portugal opera também no transporte colectivo em Portugal e já demonstrou interesse numa eventual privatização da Carris e do Metro de Lisboa, a operação de compra da Connexxion foi formalmente anunciada a 2 de Julho.
O consórcio Transdev-BNG, formado em 75% pela Transdev e em 25% pelo banco holandês BNG, ganhou a corrida à privatização de 66,67% do capital da Connexxion, concurso lançado em Novembro de 2006 pelo governo dos Países baixos.
O Estado manterá, numa primeira fase 33,33% do capital da Connexxion, conferindo ao consórcio vencedor uma opção de compra durante os próximos cinco anos, de acordo com o comunicado da companhia francesa. O valor do negócio, adiantado pela Bloomberg, foi de 250 milhões de euros.
"Com perto de 18.000 veículos dedicados ao transporte de passageiros", acrescenta o comunicado da Transdev, "este novo grupo torna-se um dos líderes europeu de transporte por autocarro (13.162 veículos), eléctricos (1.027 unidades), metros (92 concessões), comboios (27 concessões)e ‘ferrys’ fluviais (34 embarcações)". O conjunto gere uma actividade avaliada em três mil milhões de euros, dos quais 1,9 mil milhões de euros provenientes da Transdev, e emprega 41.000 colaboradores.
O objectivo da francesa é que a Transdev e a Connexxion valorizem "as suas sinergias, a sua experiência" e construam "em conjunto" um "pólo de desenvolvimento para a Europa". A operação permite a criação do "quarto maior operador privado na Europa", assegura a companhia francesa.