Notícia
Trabalhadores rejeitam divisão da TAP
Os trabalhadores da TAP, que hoje à tarde se reuniram em plenário nas instalações da companhia aérea, aprovaram, com apenas duas abstenções, a moção que rejeita a divisão e privatização da TAP por áreas de negócios.
De acordo com Miguel Valente, porta-voz da Comissão de Trabalhadores (CT), órgão responsável pelo plenário e pela moção hoje aprovada, o objectivo é agora «evitar a amputação da TAP» e o seu eventual «desaparecimento».
O protesto surge depois de Cardoso e Cunha, presidente da empresa, ter confirmado recentemente à imprensa que a área de assistência em escala, ou «handling», será a primeira a ser privatizada.
A CT, em sintonia com «os principais sindicatos da TAP», considera que, caso «o Governo não manifeste a sua vontade de defender» a transportadora, irão ser encontradas «superiores formas de a defender e garantir os postos de trabalho».
Quanto às formas a adoptar, Miguel Valente garante que «podem não passar por greves», apesar de se escusar a especificar.
A CT pediu já uma nova audiência a Valente de Oliveira, ministro da tutela (Obras Públicas), com quem não se reúne desde Setembro, e enquanto aguarda manterá as reuniões com os sindicatos.