O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT) defende que o acesso à Internet por banda larga deve ser incluído no serviço universal de telecomunicações, de forma a combater a exclusão da "maioria do país da sociedade de informação nomeadamente por motivos económicos".

Em comunicado o STPT lembrou que "actualmente o serviço universal (...) somente integra a ligação à telefonia fixa em qualquer lugar do País, os postos públicos, listas telefónicas e um número informativo ou de emergência".

Recorde-se que esta semana um despacho do Governo iniciou a consulta pública para a designação dos prestadores do serviço universal em Portugal, actualmente apenas nas mãos da Portugal Telecom.

O STPT considera mesmo que "o acesso universal à banda larga será a chave do desenvolvimento do país", instando por isso à "renúncia, do regulador e dos operadores concorrentes à PT, à focalização em volta da desagregação do lacete local e da competição em favor de compromissos específicos da universalidade das telecomunicações, do acesso universal à banda larga de alta velocidade".

No comunicado distribuído, o sindicato dos trabalhadores da PT também defende a celebração de um "compromisso especial" entre o governo, regulador e operadores de telecomunicações "relativo aos níveis de investimento em redes de nova geração".