Os trabalhadores do organismo equivalente à nossa CMVM em Espanha reivindicam um convénio que regule as suas relações laborais, depois de 22 anos de respostas “sistemáticas” e “negativas”do organismo em criar um acordo regulador das convenções laborais.

O comité da empresa, segundo a Europapress, mantém um comportamento “arbitrário e opaco” nos mecanismos de contratação e de promoção interna, assim como na atribuição de horas extraordinárias, bónus de produtividade, subsídios de viagem, entre outras questões.

O secretário-geral da CNMV, Salvador Meca, diz, contudo, que “estamos sempre abertos a negociações”, apesar de manifestar o seu desacordo em relação apenas a um dos pontos reivindicados: a flexibilidade horária, que permitiria aos funcionários gozar de quatro tardes de sexta-feira livres mais duas tardes mensais. O que, segundo o secretário-geral, é ‘insuficiente’ para manter a comissão operacional.

O Comité, contudo, exige, segundo a Europapress, a inclusão dos trabalhadores na Lei do Estatuto Básico do Funcionário Público, algo que o organismo recusa aos funcionários, não reconhecendo os direitos que lhes assistiriam no caso de serem abrangidos por esta lei.