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Teixeira Duarte propõe Viana-Baptista para gerir Cimpor

António Viana-Baptista, que foi responsável pela Telefónica Espanha até Janeiro de 2008, foi o nome sugerido por Pedro Teixeira Duarte aos restantes accionistas da Cimpor para integrar a equipa de gestão da cimenteira, apurou o Negócios.

17 de Abril de 2009 às 00:01
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António Viana-Baptista, que foi responsável pela Telefónica Espanha até Janeiro de 2008, foi o nome sugerido por Pedro Teixeira Duarte aos restantes accionistas da Cimpor para integrar a equipa de gestão da cimenteira, apurou o Negócios.

A proposta do actual presidente executivo (CEO) da Cimpor e do seu maior accionista - a Teixeira Duarte detém mais de 22% da cimenteira - inclui dois cenários possíveis: a escolha de Viana-Baptista para o cargo de CEO ou para a vice-presidência executiva do grupo. É que a primeira possibilidade obrigaria à saída da presidência executiva do grupo de Pedro Teixeira Duarte, que poderia assumir o lugar de 'chairman' se Bayão Horta decidisse também deixar esse cargo.

Já a escolha para o lugar de número dois da Cimpor não obrigaria a outras mudanças, devendo ser por isso a preferida de Teixeira Duarte.

Os accionistas da Cimpor têm mantido contactos informais no sentido de definirem um modelo de gestão e elaborarem uma lista única e de consenso para os órgãos sociais do grupo, que serão eleitos na assembleia geral marcada para 13 de Maio.

Como alguns têm insistido na escolha de um gestor de topo profissional e a tempo inteiro para a cimenteira, Pedro Teixeira Duarte terá decidido tomar a iniciativa neste processo, avançando nesta primeira abordagem com o nome de Viana-Baptista.

Esta primeira proposta colocada em cima da mesa ainda não teve o acordo dos restantes accionistas da Cimpor, que poderão nesta fase de contactos vir a avançar com outras soluções.

É que o nome de Viana-Baptista causará desconforto a alguns accionistas. Além de ser visto como uma solução de continuidade na Cimpor, tendo em conta a sua proximidade com os actuais responsáveis, é um nome que gera ainda reservas por ter estado, enquanto responsável da Telefónica na administração da Portugal Telecom (PT), ao lado da Sonaecom na oferta pública de aquisição à PT. Uma operação que envolvia a venda de activos da multinacional portuguesa de telecomunicações.

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