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Teixeira Duarte fora da Comissão de Governo do BCP

Na reunião de hoje o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do Banco Comercial Português decidiu alterar a configuração da Comissão de Sustentabilidade e Governo Societário. Este órgão passará a designar-se Comissão de Governo da Sociedade e não conta entre

24 de Setembro de 2007 às 19:24
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Na reunião de hoje o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do Banco Comercial Português decidiu alterar a configuração da Comissão de Sustentabilidade e Governo Societário. Este órgão passará a designar-se Comissão de Governo da Sociedade e não conta entre os seus membros com a Teixeira Duarte.

Num comunicado o BCP adianta que o CGS deliberou alterar a actual configuração da Comissão de Sustentabilidade e Governo Societário, que passará a tratar exclusivamente de matérias relativas ao governo societário, pelo que passou a adoptar a designação de Comissão de Governo da Sociedade.

Este novo órgão será presidido por Ricardo Bayão Horta, presidente do Conselho de Administração da Cimpor, integrando mais sete membros: Dr. Gijsbert J. Swalef, Josep Oliu Creus (Sabadell), António Gonçalves, Francisco Sánchez, José Cunhal Sendim, Filipe Pinhal (CEO) e Miguel Galvão Teles.

Notada é a ausência de Pedro Teixeira Duarte, que tal como o Jornal de Negócios Online tinha já noticiado, não deveria aceitar o convite de Jardim Gonçalves, optando mesmo por estar ausente da reunião.

O BCP adianta que "a alteração orgânica não afecta o enfoque do CGS nas matérias referentes ao reforço das condições para o crescimento sustentado do Banco, nas vertentes económica, ambiental e social e à responsabilidade social, que se mantêm como vectores de actuação do CGS".

De acordo com o BCP, "a Comissão de Governo da Sociedade terá como missão essencial coordenar os trabalhos de reflexão sobre o actual modelo de governo do Banco e, em geral, sobre quaisquer matérias relativas ao governo societário, em ordem a recomendar as soluções de governo da sociedade que melhor se adeqúem às necessidades de gestão, cultura e estratégia do Banco, nomeadamente as que decorram das melhores práticas nacionais e internacionais".

A Comissão de Governo da Sociedade "terá em conta todas as propostas que lhe sejam apresentadas por Accionistas ou pelos órgãos sociais do Banco neste âmbito" e "pautará a sua actuação por princípios de isenção técnica, e de defesa dos interesses do Banco Comercial Português e de todos os seus Stakeholders".

As acções do BCP fecharam hoje a descer 2,32% para 2,95 euros, abaixo dos 3 euros pela primeira vez desde o fim da OPA ao BPI.

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