Notícia
Tecnológica Claranet compra CorpFlex e quadruplica negócio no Brasil
A tecnológica Claranet comprou a CorpFlex, por um valor não revelado, quadruplicando o seu negócio no Brasil, tendo por objetivo replicar a "história de sucesso" alcançada em Portugal e França, avançou à Lusa a empresa.
04 de Agosto de 2020 às 09:22
"Este foi um dos maiores investimentos que fizemos em todos os mercados da Claranet. A Claranet comprou cerca de 35 empresas em seis anos, nos vários mercados onde opera, cinco das quais em Portugal. Esta entra para o top5 das maiores aquisições", afirmou o diretor-geral da tecnológica para a Ibéria e América Latina, em declarações à Lusa.
Apesar de se escusar a revelar o valor da operação, que não terá impacto nas contas da empresa em 2020, uma vez que o ano fiscal da Claranet terminou em julho, António Miguel Ferreira indicou que, com esta aquisição, o negócio no Brasil, mercado onde está presente desde 2017, quadruplicou a sua dimensão.
A empresa está agora a juntar o portfólio na área da 'cloud' pública com o da 'cloud' privada (alojamento de aplicações e dados), no qual a CorpFlex é especialista, esperando que, em 2021, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do negócio no Brasil represente, pelo menos, 20% da receita da empresa.
De acordo com o mesmo responsável, a tecnológica vai continuar à procura de outras empresas para comprar no Brasil, tendo em conta que ainda tem uma dimensão pequena num mercado com um grande potencial.
"Queremos repetir no Brasil a história de sucesso que já tivemos em Portugal e em França e provar que é possível fazer aquisições e aumentar o ritmo de crescimento", assegurou António Miguel Ferreira.
Nos últimos quatro anos, a empresa cresceu, na Ibéria, cerca de 800%, atingindo 128 milhões de euros de receita anual.
Citado em comunicado, o presidente executivo da CorpFlex, considerou que as duas empresas "encontraram a maneira perfeita de aumentar o valor que proporcionam aos clientes no Brasil".
Para Edivaldo Rocha "esta é uma estratégia que já deu provas na Europa", sendo agora o momento de "uma empresa pioneira, como a CorpFlex no Brasil, potenciar o seu conhecimento local pela experiência e força de uma empresa global".
Em Portugal, apesar da Claranet estar recetiva a novas aquisições, a estratégia não passa por "procurar avidamente" novas empresas para comprar, uma vez que, neste mercado, a Claranet tem "as condições necessárias para continuar a crescer organicamente".
Para já também não está nos planos da tecnológica a entrada em novos mercados, mas o reforço em alguns países onde já está presente, como Espanha, onde a operação é mais pequena do que em Portugal e o mercado permite um maior crescimento.
Fundada em 1996, a Claranet, que fornece soluções de 'cloud', 'hosting', redes, segurança e 'workplace', tem uma faturação anual de 425 milhões de euros, 6.500 clientes empresariais e mais de 2.200 colaboradores em 24 escritórios, segundo os dados disponibilizados no 'site' da empresa.
Por sua vez, a CorpFlex foi estabelecida em 1992 e além de fornecer soluções de cloud tem competências em cibersegurança, gestão de dados e redes.
Apesar de se escusar a revelar o valor da operação, que não terá impacto nas contas da empresa em 2020, uma vez que o ano fiscal da Claranet terminou em julho, António Miguel Ferreira indicou que, com esta aquisição, o negócio no Brasil, mercado onde está presente desde 2017, quadruplicou a sua dimensão.
De acordo com o mesmo responsável, a tecnológica vai continuar à procura de outras empresas para comprar no Brasil, tendo em conta que ainda tem uma dimensão pequena num mercado com um grande potencial.
"Queremos repetir no Brasil a história de sucesso que já tivemos em Portugal e em França e provar que é possível fazer aquisições e aumentar o ritmo de crescimento", assegurou António Miguel Ferreira.
Nos últimos quatro anos, a empresa cresceu, na Ibéria, cerca de 800%, atingindo 128 milhões de euros de receita anual.
Citado em comunicado, o presidente executivo da CorpFlex, considerou que as duas empresas "encontraram a maneira perfeita de aumentar o valor que proporcionam aos clientes no Brasil".
Para Edivaldo Rocha "esta é uma estratégia que já deu provas na Europa", sendo agora o momento de "uma empresa pioneira, como a CorpFlex no Brasil, potenciar o seu conhecimento local pela experiência e força de uma empresa global".
Em Portugal, apesar da Claranet estar recetiva a novas aquisições, a estratégia não passa por "procurar avidamente" novas empresas para comprar, uma vez que, neste mercado, a Claranet tem "as condições necessárias para continuar a crescer organicamente".
Para já também não está nos planos da tecnológica a entrada em novos mercados, mas o reforço em alguns países onde já está presente, como Espanha, onde a operação é mais pequena do que em Portugal e o mercado permite um maior crescimento.
Fundada em 1996, a Claranet, que fornece soluções de 'cloud', 'hosting', redes, segurança e 'workplace', tem uma faturação anual de 425 milhões de euros, 6.500 clientes empresariais e mais de 2.200 colaboradores em 24 escritórios, segundo os dados disponibilizados no 'site' da empresa.
Por sua vez, a CorpFlex foi estabelecida em 1992 e além de fornecer soluções de cloud tem competências em cibersegurança, gestão de dados e redes.