A Oi é uma operadora de telecomunicações brasileira e resulta ela própria de um processo de crescimento por aquisições.

Em 2009, a Oi comprou a Brasil Telecom, o que então lhe permitiu ascender ao topo como maiores empresas de telecomunicações brasileira, com uma facturação de 30 mil milhões de reais, o que corresponde a quase 30% do total da facturação do sector de telecomunicações brasileiro. Esta aquisição fez da Oi também a maior operadora de rede fixa da América do Sul, em número de linhas de serviço.

Segundo a identificação oficial da Oi, a empresa opera com base numa oferta de serviços “quadruplay”: rede fixa, rede móvel, banda larga e televisão por subscrição.

No final do primeiro trimestre deste ano, a Oi tinha 62 milhões de clientes, dos quais 36,6 milhões em telemóveis, 21,1 milhões em rede fixa e 4,3 milhões no seu serviço de acesso à Internet, o Velox.

Em 2009, a Oi fechou o exercício com uma receita líquida de 29,8 mil milhões de reais. A margem de EBITDA (resultados antes de juros, impostos e amortizações – ou “cash flow” operacional) é de 33%, Mas o lucro de mil milhões de reais em 2008 caiu para um prejuízo de 436 milhões de 2009, depois da volumosa aquisição da Brasil Telecom.

A Brasil Telecom deu ainda à Oi o controlo da Globenet, a rede de cabos submarinos de transmissão de fibra óptica que liga Brasil, Venezuela e Estados Unidos. Nos satélites, a concessionária possui 19,04% da Hispamar.

A estrutura de capital da Oi está distribuída por cinco grandes accionistas: o banco estatal BNDESPar é o maior, com quase um terço do capital, seguido pelo empresário da construção Andrade Gutierrez, pela La Fonte Telecom, do empresário Carlos Jereissati, e por dois fundos de pensões de empresas ligadas ao Estado Brasileiro.

O Oi não é o mesmo que a Vivo