A Sony Computer Entertainment contratou uma equipa de especialistas como medida de melhoria da segurança dos seus serviços online, após o ataque à Playstation Network (PSN) e à Sony Online Entertainment (SOE).

O FBI, por sua vez, também assumiu responsabilidade no caso. No total, foram cerca de 100 milhões os utilizadores lesados, de acordo com o “El Mundo”.

A Playstation Network, o serviço de jogo online da Playstation 3, e a Qriocity sofreram um ataque entre os dias 17 e 19 de Abril, no qual foram roubados dados de 77 milhões de utilizadores dos serviços. O grupo japonês confirmou o roubo a 26 de Abril.

De forma paralela, entre 16 e 17 de Abril, os servidores da empresa de jogos online do grupo, a Sony Online Entertainment, também sofreram um ataque parecido. Foram roubados dados de 24,7 milhões de utilizadores e a Sony anunciou o ataque a 2 de Maio.

Em ambos os casos, a Sony encerrou os serviços online de forma preventiva e recomendou aos utilizadores que estivessem atentos a movimentos estranhos nas suas contas. Também anunciou medidas compensatórias para os clientes afectados, como um mês gratuito de Playstation Plus ou um mês de subscrição aos serviços da SOE.

Depois desta onda de ataques, a empresa contratou vários detectives de “cibersegurança” de empresas como a Guidance Software e a Data Forte, entre outras. Paralelamente, o FBI informou que está a investigar esta falha de segurança e de roubos nos serviços, que incluem dados de cartões e contas bancárias.

A Sony anunciou o domingo passado, 1 de Maio, que ao longo desta semana alguns serviços da PlayStation Network irão voltar a funcionar. Relativamente aos serviços da Sony Online Entertainment, ainda não são conhecidas as datas em que voltarão a funcionar. O ataque aos serviços da SOE apenas se conheceu um dia após o anúncio do progressivo restabelecimento da PSN.