Notícia
Sonangol quer reunir com Sócrates para entrar na Galp
O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do presidente de Angola, Carlos Feijó, e o presidente da petrolífera Sonangol Manuel Vicente fizeram contactos para serem recebidos por José Sócrates e por António Vitorino, que representa o Estado português na venda da participação da Eni na Galp à Petrobras.
Os responsáveis angolanos já estarão inclusivamente em Lisboa para tentarem pressionar uma entrada directa no capital da Galp, escreve o “Diário Económico”.
A possibilidade de os angolanos entrarem no capital da Galp colcou-se com a decisão da italiana Eni vender 25 dos 33,34% que detém na empresa à Petrobras, o que deixa 8,34% sem dono. O Estado português vê com bons olhos a intenção de os angolanos ficarem com esse remanescente, e o jornal escreve que fontes do Governo têm até tentado convencer os responsáveis do país a ficar com os 8% que sobram.
A razão tem a ver com o facto de, no caso de não se encontrar quem fique com essa parcela, o Estado ter que injectar mil milhões de euros na Galp, através da Caixa Geral de Depósitos ou da Parpública, para ficar com ela. Já os angolanos deverão fazer-se valer do peso crescente que têm adquirido na economia nacional para concretizar a entrada directa na Galp.
A agenda pública de Sócrates não inclui encontros com os representantes angolanos, disse fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro.
A possibilidade de os angolanos entrarem no capital da Galp colcou-se com a decisão da italiana Eni vender 25 dos 33,34% que detém na empresa à Petrobras, o que deixa 8,34% sem dono. O Estado português vê com bons olhos a intenção de os angolanos ficarem com esse remanescente, e o jornal escreve que fontes do Governo têm até tentado convencer os responsáveis do país a ficar com os 8% que sobram.
A agenda pública de Sócrates não inclui encontros com os representantes angolanos, disse fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro.