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Sonae pode ficar com opção de venda da Portucel

O adiamento da AG da Portucel, apoiado pelo Estado e pela Sonae, permitiu ganhar 15 dias para tentar ultrapassar a oposição da Sonae à entrada de um novo accionista na empresa, podendo Belmiro de Azevedo ficar com uma opção de venda da sua posição de 25%.

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O adiamento da AG da Portucel, apoiado pelo Estado e pela Sonae, permitiu ganhar 15 dias para tentar ultrapassar a oposição da Sonae à entrada de um novo accionista na empresa, podendo Belmiro de Azevedo ficar com uma opção de venda da sua posição de 25%.

As conversas que estão a ter lugar e que foram ontem oficialmente assumidas podem passar pela possibilidade de a Sonae ficar detentora de uma opção de venda das acções da Portucel, o que funcionaria como uma espécie de garantia sobre o risco do negócio com a Cofina/Lecta, que o grupo da Maia continua a considerar mau negócio.

Até ao momento ainda não foi possível chegar a acordo sobre diversos aspectos fulcrais dessa «put option»: o preço, a entidade tomadora e o prazo.

Relativamente ao preço, a Sonae defende uma contrapartida de 1,55 euros por acção, o valor de referência do aumento de capital que permitirá a entrada de um novo accionista na empresa. Isto apesar de ainda recentemente ter alienado cerca de 5% do capital da Portucel ao preço de 1,3 euros por acção.

A outra questão é a entidade que ficará tomadora da participação, no caso do grupo de Belmiro de Azevedo decidir exercer a opção.

E o último ponto é o do prazo, que deverá ser definido em função do período necessário para aqulilatar na prática o real risco da operação para o grupo de Belmiro de Azevedo.

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