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Sonae Imobiliária inaugura Estação Viana num investimento de 45,8 milhões
A Sonae Imobiliária inaugurou hoje o centro comercial Estação Viana, em Viana do Castelo, no qual foram investidos 45,8 milhões de euros e que aponta para a criação de 900 postos de trabalho directos.
A Sonae Imobiliária inaugurou hoje o centro comercial Estação Viana, em Viana do Castelo, no qual foram investidos 45,8 milhões de euros e que aponta para a criação de 900 postos de trabalho directos.
Fruto de uma parceria igualitária entre a "holding" do grupo Sonae e um agente local (EstaçãoShopping), o empreendimento situa-se na Avenida Humberto Delgado, num terreno superior a 17 mil metros quadrados e conta com uma área bruta locável (ABL) de 18,5 mil metros quadrados, num total de 111 lojas, anunciou a empresa, na cerimónia de inauguração do empreendimento.
Para a área comercial, está assegurada a presença de sete lojas âncora (Zara, Cinemas Castelo Lopes, Worten/Vobis, Modalfa, Sportzone, Bowling Bugz e o "Supermercado da Estação"), 16 restaurantes (La Pizza, Bodegão e a Casa das Tapas, entre outros) e 87 lojas satélite.
Entre estas últimas, contam-se a Stradivarius, Massimo Dutti, Berska, Often, Kiddys Class, Mango, Quebra Mar, Perfumes e Companhia, Pull & Bear, Pierre Cardin, Cheyenne, Mango, A Loja do Gato Preto, Blanco e a McDonalds).
Este centro comercial – o último empreendimento a inaugurar pela Sonae Imobiliária, em Portugal, até 2005, e que servirá uma população de mais de 133 mil pessoas numa área de influência até 30 minutos, tem previsto um volume de vendas anuais de 41,7 milhões de euros (excluindo o supermercado) e um número de visitas da ordem dos 6,7 milhões por ano.
Entre outras infraestruturas, o Estação Viana assegura uma passagem aérea sobre a via-férrea que ligará o interface de transportes rodoviários e a estação de caminhos-de-ferro, assim como um parque de estacionamento com capacidade para 600 veículos.
O edifício destinado ao interface de transportes será entregue à Câmara Municipal de Viana do Castelo, passando a integrar o património municipal.
Os promotores do "shopping" garantem que se trata de um "centro verde", pois acolhe as melhores soluções visando a separação e tratamento de resíduos e a monitorização da qualidade da água e do ar, sendo o sistema de gestão e poupança energética do centro totalmente informatizado.
O Estação Viana foi desde o início da sua construção contestado pela Associação Empresarial de Viana do Castelo, que viu indeferida, pelo Tribunal Administrativo do Porto, uma providência cautelar que visava o embargo das obras – por alegada ilegalidade da obra, uma decisão da qual recorreu para o Supremo Tribunal Administrativo.