Notícia
Sonae vê lucro cair 38% para 26 milhões de euros apesar de aumento das vendas
Resultado reflete “apoio às famílias, custos financeiros, expansão e digitalização”. Retalho alimentar cresceu 14%. Cláudia Azevedo garante que o grupo trabalha “para mitigar os impactos da situação nas comunidades”.
A Sonae registou um lucro de 26 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa uma queda de 38% face aos 42 milhões de euros obtidos no mesmo período de 2022.
O resultado, diz a companhia em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), reflete "o apoio às famílias, o aumento dos custos financeiros e o investimento na expansão e digitalização dos negócios".
O volume de negócios consolidado atingiu 1,9 mil milhões de euros, crescendo 12%, "suportado pelos ganhos de quota de mercado e pelos investimentos realizados na expansão dos negócios".
Parte do crescimento vem da área do retalho alimentar, que "adaptou a sua oferta para responder à evolução do contexto de consumo, procurando entregar o melhor valor aos menores preços. Este esforço para estar ao lado das famílias foi reconhecido pelos consumidores, tendo o volume de negócios da MC crescido 13,5% em termos homólogos, para 1,5 mil milhões de euros", explica a empresa.
O volume de negócios da Worten atingiu 284 milhões de euros aumentando 9%.
A margem antes de impostos da Sonae atingiu 137 milhões de euros (menos 9 pontos base), fixando-se em 7,3%, "impactada pelos esforços contínuos para apoiar as famílias e absorver a pressão inflacionista, sobretudo nos formatos de retalho alimentar".
No mesmo comunicado, a CEO Cláudia Azevedo sublinha a mensagem: "Em Portugal, a inflação alimentar atingiu o nível extraordinário de 20,5%, no primeiro trimestre de 2023, tendo sido uma preocupação constante das nossas equipas. Continuámos a trabalhar arduamente para mitigar os impactos desta situação nas nossas comunidades, absorvendo uma parte significativa da inflação nos preços que oferecemos aos nossos clientes", escreve.
"Olhando para o futuro, sei que as nossas pessoas se vão manter comprometidas com o nosso propósito, adaptando-se rapidamente para responder dar resposta aos riscos e oportunidades que irão surgir. A Sonae continuará a apoiar os seus negócios, preparando o seu portefólio para o futuro e procurando novas avenidas de crescimento para assegurar a criação de valor no longo prazo", escreve a presidente executiva.
O investimento da Sonae aumentou 28%, atingindo 659 milhões de euros nos últimos 12 meses, canalizados para a expansão orgânica dos negócios e aquisições".
Uma delas foi a que levou a companhia a terminar a aquisição da totalidade da Sierra, unidade do grupo dedicada ao imobiliário. A Sonae passou a deter 100% da empresa, depois de comprar os 10% que restavam.
A Sonae realizou ainda "três novas aquisições na área tecnológica e acordou uma parceria com o Bankinter para criar um operador líder no crédito ao consumo em Portugal".
O resultado, diz a companhia em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), reflete "o apoio às famílias, o aumento dos custos financeiros e o investimento na expansão e digitalização dos negócios".
Parte do crescimento vem da área do retalho alimentar, que "adaptou a sua oferta para responder à evolução do contexto de consumo, procurando entregar o melhor valor aos menores preços. Este esforço para estar ao lado das famílias foi reconhecido pelos consumidores, tendo o volume de negócios da MC crescido 13,5% em termos homólogos, para 1,5 mil milhões de euros", explica a empresa.
O volume de negócios da Worten atingiu 284 milhões de euros aumentando 9%.
A margem antes de impostos da Sonae atingiu 137 milhões de euros (menos 9 pontos base), fixando-se em 7,3%, "impactada pelos esforços contínuos para apoiar as famílias e absorver a pressão inflacionista, sobretudo nos formatos de retalho alimentar".
No mesmo comunicado, a CEO Cláudia Azevedo sublinha a mensagem: "Em Portugal, a inflação alimentar atingiu o nível extraordinário de 20,5%, no primeiro trimestre de 2023, tendo sido uma preocupação constante das nossas equipas. Continuámos a trabalhar arduamente para mitigar os impactos desta situação nas nossas comunidades, absorvendo uma parte significativa da inflação nos preços que oferecemos aos nossos clientes", escreve.
"Olhando para o futuro, sei que as nossas pessoas se vão manter comprometidas com o nosso propósito, adaptando-se rapidamente para responder dar resposta aos riscos e oportunidades que irão surgir. A Sonae continuará a apoiar os seus negócios, preparando o seu portefólio para o futuro e procurando novas avenidas de crescimento para assegurar a criação de valor no longo prazo", escreve a presidente executiva.
O investimento da Sonae aumentou 28%, atingindo 659 milhões de euros nos últimos 12 meses, canalizados para a expansão orgânica dos negócios e aquisições".
Uma delas foi a que levou a companhia a terminar a aquisição da totalidade da Sierra, unidade do grupo dedicada ao imobiliário. A Sonae passou a deter 100% da empresa, depois de comprar os 10% que restavam.
A Sonae realizou ainda "três novas aquisições na área tecnológica e acordou uma parceria com o Bankinter para criar um operador líder no crédito ao consumo em Portugal".