Notícia
Carrefour processa Sonae e reclama 8,8 milhões de euros
A empresa francesa interpôs uma ação para que a Sonae pague condenações a que ficou sujeita após a alienação do negócio no Brasil, há quase 20 anos. Estão em causa, pelo menos, 8,8 milhões de euros.
03 de Julho de 2023 às 13:26
A Carrefour processou a Sonae, reclamando o pagamento de 8,8 milhões de euros, acrescidos de juros, por um alegado incumprimento do grupo português na sequência de um negócio no Brasil.
De acordo com o jornal Eco, a Sonae foi condenada no âmbito de processos civis, laborais e fiscais que estavam pendentes quando o grupo liderado por Cláudia Azevedo alienou a operação naquele país, em 2005.
Nesse ano, a Sonae vendeu todos os seus ativos de retalho à norte-americana Walmart, por cerca de 635 milhões de euros. Uma posição, que em 2021, acabaria nas mãos da Carrefour por 1,1 mil milhões.
O Eco indica que no contrato de compra e venda entre a Sonae e a Walmart ficou estabelecido que o grupo português reembolsaria a empresa norte-americana por perdas que viessem a ter lugar em processos pendentes na altura da operação ou que dissessem respeito a factos anteriores à venda.
No entanto, a Carrefour queixa-se que, "apesar de várias vezes instada para cumprir, a vendedora incumpriu várias das obrigações de reembolso a que se obrigou, não reembolsando a compradora, como era devido nos termos do contrato", pode ler-se, segundo o Eco, na petição inicial, de janeiro de 2022, que deu entrada no Juízo Central Cível de Lisboa.
O valor total pode não ficar por aqui, na medida em que dezenas de processos ainda correm nos tribunais brasileiros.
Contactada pelo Negócios, a Sonae MC, que concentra a atividade de retalho do grupo, indica que esta é "uma ação judicial em curso, no contexto da qual apresentou a sua defesa" e que "aguarda com tranquilidade e segurança o desfecho positivo deste processo", na medida em que "atua sempre ciente das suas obrigações legais e contratuais e de acordo com princípios de boa-fé, honestidade e integridade".
Artigo atualizado às 14h56 com posição da Sonae.
De acordo com o jornal Eco, a Sonae foi condenada no âmbito de processos civis, laborais e fiscais que estavam pendentes quando o grupo liderado por Cláudia Azevedo alienou a operação naquele país, em 2005.
O Eco indica que no contrato de compra e venda entre a Sonae e a Walmart ficou estabelecido que o grupo português reembolsaria a empresa norte-americana por perdas que viessem a ter lugar em processos pendentes na altura da operação ou que dissessem respeito a factos anteriores à venda.
No entanto, a Carrefour queixa-se que, "apesar de várias vezes instada para cumprir, a vendedora incumpriu várias das obrigações de reembolso a que se obrigou, não reembolsando a compradora, como era devido nos termos do contrato", pode ler-se, segundo o Eco, na petição inicial, de janeiro de 2022, que deu entrada no Juízo Central Cível de Lisboa.
O valor total pode não ficar por aqui, na medida em que dezenas de processos ainda correm nos tribunais brasileiros.
Contactada pelo Negócios, a Sonae MC, que concentra a atividade de retalho do grupo, indica que esta é "uma ação judicial em curso, no contexto da qual apresentou a sua defesa" e que "aguarda com tranquilidade e segurança o desfecho positivo deste processo", na medida em que "atua sempre ciente das suas obrigações legais e contratuais e de acordo com princípios de boa-fé, honestidade e integridade".
Artigo atualizado às 14h56 com posição da Sonae.