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Sonae Indústria volta aos lucros no arranque do ano

A empresa do grupo Sonae subiu o volume de negócios e baixou a dívida líquida no primeiro trimestre. O resultado líquido fixou-se em 1,2 milhões de euros, recuperando dos prejuízos do último trimestre do ano passado.

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A Sonae Indústria reportou um resultado líquido de 1,2 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, valor que corresponde a uma quebra de 68,5% face aos lucros de 3,8 milhões que tinham sido alcançados em igual período do ano passado. Este resultado representa, ainda assim, uma recuperação face aos prejuízos de 11,6 milhões registados no quarto trimestre de 2018.

As contas foram divulgadas esta terça-feira, 8 de maio, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"Na sequência das dificuldades sentidas durante o quatro trimestre, e apesar de os negócios integralmente deteidos não terem recuperado totalmente, o EBITDA [resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] recorrente melhorou durante o primeiro trimestre de 2019 e apresentamos novamente resultados líquidos positivos, no valor de cerca de 1,2 milhões de euros, após uma perda líquida no quarto trimestre de 2018 devido a vários ajustamentos não recorrentes, em particular nas contas da Sonae Arauco", refere a empresa do grupo Sonae, no comunicado enviado à CMVM.

A Sonae Arauco é o grupo detido a meias pela Sonae Indústria e pela chilena Arauco. A fábrica de painéis de aglomerado de Mangualde, controlada pela Sonae Arauco, ardeu parcialmente em outubro de 2017, o que levou a que um grupo tenha investido já 27 milhões de euros. Entre este ano e no próximo, a fábrica vai receber mais 77 milhões de investimento, valores que pesam sobre as contas. A Sonae Arauco voltou, ainda assim, a ter um contributo positivo par ao resultado líquido da Sonae Indústria.

Além da Sonae Arauco, e apesar do resultado líquido positivo registado, a Sonae Indústria enfrenta ainda "alguns desafios neste trimestre", nomeadamente nos negócios integralmente detidos, ressalva a empresa.

"No negócio da América do Norte, apesar da melhoria do EBITDA recorrente quando comparado com o quarto trimestre de 2018, continuámos a ser afetados pelo aumento dos custos variáveis, em particular por um aumento material dos custos de madeira, por maiores custos de energia térmica e por custos de manutenção ainda elevados, todos negativamente afetados pelo frio extremo verificado em janeiro e fevereiro, que também limitou a eficiência e capacidade de produção", exemplifica a empresa.

Em contrapartida, "o negócio da América do Norte continuou a melhorar o seu mix de vendas com o peso dos produtos decorativos a aumentar consistentemente", acrescenta.

O EBITDA fixou-se, assim, em 16 milhões de euros, abaixo dos 19 milhões registados no primeiro trimestre de 2018, enquanto o volume de negócios aumentou para 159 milhões. Já a dívida líquida baixou de 209 milhões para 206 milhões.
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