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Sonae Capital passa de lucros a prejuízos de 6,5 milhões de euros

A empresa foi penalizada pela queda sentida no negócio de imobiliário. As receitas e o EBITDA também desceram.

Cláudia Azevedo é presidente da comissão executiva da Sonae Capital e viu o mandato terminar no final de 2017. A comissão executiva é composta por três elementos. Os mandatos são por três anos. O presidente do conselho de administração é o irmão Paulo Azevedo, cujo mandato também findou.
Egidio Santos
02 de Março de 2018 às 18:59
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A Sonae Capital registou um resultado líquido negativo de 6,5 milhões de euros em 2017, o que compara com lucros de 17,59 milhões de euros no ano anterior, anunciou a empresa liderada por Cláudia Azevedo.

 

Os prejuízos no exercício do ano passado superaram as previsões dos analistas do CaixaBI, que aguardavam resultados líquidos negativos de 3,4 milhões de euros.

 

Os resultados líquidos das operações correntes foram negativos em 2,48 milhões de euros, o que compara com lucros de 20,5 milhões de euros em 2016.

 

Em comunicado, a Sonae Capital afirma que os prejuízos são explicados pela queda do EBITDA e "fundamentalmente os menores resultados de investimentos devido à alienação, em 2016, dos investimentos em concessões rodoviárias".

 

Na mensagem que acompanha os resultados, a CEO da empresa revela que "procedemos, a partir deste trimestre, a uma reorganização ao nível do reporte de resultados da Sonae Capital, separando entre activos imobiliários e as unidades de negócio".

 

A Sonae Capital registou uma queda de 17,3% no volume de negócios, para 187,4 milhões de euros, com as unidades de negócios a crescer 18,3% e os activos imobiliários a caírem 32,5%.

 

O EBITDA da empresa caiu 33,2% para 20,88 milhões de euros, penalizado pela descida de 70,3% nos activos imobiliários, já que nas actividades que estão agrupados nas unidades de negócios o desempenho foi positivo (+50%).

 

Os analistas do CaixaBI estimavam um EBITDA de 19,1 milhões de euros e proveitos operacionais de 187,4 milhões de euros.

 

Cláudia Azevedo diz que "o ano de 2017 ficará marcado como um ano de forte investimento, quer nos negócios correntes, sendo de especial destaque o investimento efectuado no segmento de Energia, quer na aquisição de novos negócios – ADIRA".

 

A dívida líquida aumentou em 43,4 milhões para 109,4 milhões de euros, o que a CEO explica com o "elevado montante de investimento", que ascendeu a 61,6 milhões de euros, bem como com a distribuição de 25 milhões de euros em dividendos.

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