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Solvay ainda com localização do Centro de Serviços Partilhados por escolher
A Solvay tem uma «short-list» de três locais para instalar a nova unidade europeia de serviços partilhados, adiantou ao Jornal de Negócios Online o director-geral da 3S, Guy Mercier. «Vamos agora analisar se é melhor ficarmos no centro da cidade, na perif
A Solvay tem uma «short-list» de três locais para instalar a nova unidade europeia de serviços partilhados, adiantou ao Jornal de Negócios Online o director-geral da 3S, Guy Mercier. «Vamos agora analisar se é melhor ficarmos no centro da cidade, na periferia ou num centro de alta tecnologia, como por exemplo, a Quinta da Fonte», explicou o gestor.
A tomada de decisão irá ocorrer, no máximo, em seis meses, segundo Guy Mercier, gestor belga que veio para Portugal para assumir o controlo da empresa participada da Solvay Europa, criada de raiz para gerir o centro de serviços partilhados.
O director-geral da 3S explica que o processo de selecção será idêntico ao que foi feito para escolher a cidade onde concentrar os serviços financeiros e de recursos humanos do grupo químico-farmacêutico.
Na corrida estiveram 90 cidades europeias, sendo que Portugal integrou logo o primeiro «ranking» de cidades seleccionadas ao lado de Praga, Lisboa, Barcelona e Milão. À fase final chegaram Lisboa e Barcelona, acabando por vencer a capital portuguesa.
Em conferência de imprensa, os responsáveis da Solvay salientaram que a favor de Portugal pesaram critérios de atractividade e competitividade.
Ao Jornal de Negócios Online, o director-geral da 3S precisou que «factores como a qualidade dos recursos humanos, acessibilidades, telecomunicações, facilidade de criação de empresa e apoio do Governo português» estiveram na base da escolha.
«A escolha de Lisboa prova a confiança dos investidores estrangeiros na economia portuguesa actual e futura», realçou o primeiro-ministro, José Sócrates, após a assinatura do acordo de cooperação entre a Solvay e o IEFP.
O governante fez ainda um apelo aos portugueses para «confiarem mais em si próprios», porque «há melhor sinal de que temos valor acrescentado do que investimentos como estes».