Notícia
Solução para "o problema da RTP passará sempre pela reestruturação"
José Fragoso, ex-director de programas da RTP e actual director coordenador de conteúdos e de informação da TVI, defendeu hoje que a privatização de um canal do operador público de televisão não é a solução para resolver a situação da empresa.
26 de Julho de 2011 às 13:19
A solução para “o problema da RTP passará sempre pela sua reestruturação”, adiantou José Fragoso, acrescentando que esse processo “foi feito de forma exemplar nos últimos oito anos”, ou seja, desde que foi contratualizado o acordo de reestruturação da empresa que se encontra em vigor.
Num encontro com jornalistas, que serviu de apresentação à sua entrada na estação de Queluz de Baixo, o director da TVI sustentou que o “que faz sentido é pensar o modelo e os custos que queremos pagar para ter um serviço público”, deixando a ideia que a linha a seguir não passa pela privatização de um dos canais de televisão da RTP. “Há todas as condições para fazer um caminho de modo a que a empresa continue a prestar serviço público de forma relevante”. “Quando passar para um modelo residual, a empresa tenderá a desaparecer”, argumentou o novo responsável pela programação da TVI.
Fragoso sustentou ainda que o aparecimento de mais um operador privado poderá deteriorar a indústria de produção de conteúdos em Portugal. Existindo “mais um operador privado, numa altura em que o mercado publicitário está em retracção, há um perigo”, que é o de “uma tendência para que o mercado da produção de conteúdos possa sofrer uma erosão”, defendeu. “Esta é uma ideia singular na Europa”, sublinhou Fragoso quando se referiu à intenção do Governo privatizar um dos canais da RTP.
Num encontro com jornalistas, que serviu de apresentação à sua entrada na estação de Queluz de Baixo, o director da TVI sustentou que o “que faz sentido é pensar o modelo e os custos que queremos pagar para ter um serviço público”, deixando a ideia que a linha a seguir não passa pela privatização de um dos canais de televisão da RTP. “Há todas as condições para fazer um caminho de modo a que a empresa continue a prestar serviço público de forma relevante”. “Quando passar para um modelo residual, a empresa tenderá a desaparecer”, argumentou o novo responsável pela programação da TVI.