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Soares da Costa volta a disparar e soma 21% em cinco sessões

A Soares da Costa continua num bom momento. As acções da empresa liderada por Pedro Gonçalves têm vindo a beneficiar do fluxo de notícias positivas, como a pré-qualificação para a concessão de Metro na Rússia, o que tem traduzido em ganhos acentuados no m

13 de Maio de 2008 às 11:04
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A Soares da Costa continua num bom momento. As acções da empresa liderada por Pedro Gonçalves têm vindo a beneficiar do fluxo de notícias positivas, como a pré-qualificação para a concessão de Metro na Rússia, o que se tem traduzido em ganhos acentuados no mercado de capitais. Em apenas cinco sessões sobe 21%. Hoje já esteve a ganhar mais de 6%.

Os títulos da construtora detida por Manuel Fino seguiam a valorizar 5% para 1,89 euros, tendo somado um máximo de 6,11% durante a negociação, elevando para 21% o ganho acumulado desde a passada terça-feira. Com esta forte movimentação positiva, a Soares da Costa atenuou para 8,7% as perdas no ano e está avaliada no mercado em pouco mais de 300 milhões de euros.

A valorização nesta última semana inclui a subida de mais de 10% registada no dia em que o Governo confirmou a opção por Alcochete para a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa, obra na qual a Soares da Costa concorre com a Teixeira Duarte e a Edifer.

O aeroporto é uma das muitas obras públicas a serem atribuídas em breve, entre elas a do comboio de alta verlocidade, o TGV. A empresa está no consórcio da Brisa para concorrer à construção.

No dia seguinte, o Jornal de Negócios noticiou que a construtora e a Sonae SGPS estão a negociar a entrada no consórcio para o aeroporto Sá Carneiro de um especialista europeu na gestão aeroportuária.

O ano tem sido farto em investimentos da Soares da Costa. Apesar de recentemente ter desistido da compra da Monte Adriano, até ao final de Abril, e desde o início do ano, a empresa já gastou 100 milhões de euros em aquisições, um valor que inclui a compra da Contacto à Sonae Capital.

Numa nota de investimento recente, a analista Teresa Caldeira, do Caixa BI, afirmou que a compra da Contacto vai contribuir para "aumentar a carteira de encomendas do grupo (e as receitas) no mercado nacional".

A mesma analista referiu que "os últimos movimentos e aquisições feitos pela empresa são muito favoráveis", acreditando que as aquisições poderão continuar este ano numa empresa que está destinada a crescer.

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