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SIBS Processos cria 200 postos de trabalho em Castelo Branco

A SIBS Processo vai criar mais 200 postos de trabalho em Castelo Branco, um objetivo que vai ser concretizado ao longo dos próximos 12 meses, anunciou hoje a vereadora socialista do executivo camarário, Cláudia Domingues.

Hugo Duarte
20 de Setembro de 2019 às 13:41
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A vereadora socialista congratulou-se com o investimento anunciado pela SIBS Processos e com a criação de mais duas centenas de postos de trabalho em Castelo Branco.

 

Cláudia Domingues, que falava na reunião pública do executivo municipal, realçou que, além da criação destes postos de trabalho, há toda uma dinâmica associada a este investimento na economia local.

 

"É com esta lógica de colaboração que se conseguem os melhores resultados para o nosso território. A estratégia de atração de investimento não está parada, ao contrário daquilo que muitos tentam fazer crer", afirmou.

 

A Câmara de Castelo Branco investiu, em 2016, 1,3 milhões de euros na ampliação de um dos seus espaços multiusos que foi cedido à SIBS Processos.

 

Na altura, o presidente da câmara de Castelo Branco, Luís Correia, justificou o investimento na ampliação do pavilhão onde já funcionavam serviços da SIBS Processos, precisamente para permitir ali a instalação de mais postos de trabalho, o que se veio agora a confirmar.

 

Já o vereador do PSD Hugo Lopes manifestou a sua preocupação com o despovoamento a que se assiste nas freguesias rurais do concelho de Castelo Branco.

 

"Desde 2012 até dezembro de 2018 concluí que se perderem eleitores em todas as freguesias rurais do concelho, sendo que em seis dessas freguesias verifica-se uma perda acima de 20% e em outras nove uma perda de 18% de eleitores. No total, foram perdidos mais de três mil eleitores. Em contrapartida, na freguesia de Castelo Branco, o número de eleitores cresceu quatro por cento (1.056), sendo a única freguesia em que houve aumento do número de eleitores", frisou.

 

O social-democrata considera que tem que ser feita "alguma coisa", apesar de admitir que esta não é apenas uma situação que afeta o concelho de Castelo Branco.

 

"Estamos a olhar para um despovoamento do nosso território que é preocupante", afirmou.

 

Hugo Lopes deixou algumas sugestões para contrariar esta tendência, "que podem e devem ser levadas a sério", nomeadamente, a criação de loteamentos nas freguesias rurais que permitam a construção de habitações para jovens, a redução de 30% do IMI e a devolução de dois por cento do IRS, estas últimas propostas há muito avançadas pelos sociais-democratas.

 

Defendeu ainda o apoio financeiro aos pais com crianças entre o ano de idade e os 13 anos e a criação de uma base de dados que permita fazer o cadastro das casas devolutas existentes nas freguesias rurais, além de apoios para idosos.

 

O vereador socialista Jorge Pio recordou ao social-democrata que a forma como os números foram apresentados em relação ao despovoamento nas freguesias rurais evidenciam aquilo que se passa no interior do país.

 

"Não é um problema de Castelo Branco. Por isso, as nossas políticas fixaram-se aí [freguesias rurais] com um forte investimento. As freguesias são efetivamente uma prioridade", concluiu.

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