O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e o ministro da Economia, Pires de Lima, viajaram até ao México com responsáveis de 50 empresas portuguesas. Esta missão terminou esta quarta-feira, 29 de Outubro, sendo que o balanço é de cinco contratos de investimento, tendo sido assumido o "compromisso do governo mexicano" para "avançar no processo que permitirá a exportação de peras e maçãs para este mercado", de acordo com fonte oficial.

Além do contrato de investimento assinado pela Mota-Engil, no valor de 1.500 milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros), e que tem como objectivo o desenvolvimento de um mega projecto turístico naquele país, foram assinados mais quatro contratos.

"A GLN, empresa de moldes do grupo Gestmin, assinou um contrato, no valor de cerca 10 milhões de dólares, para compra ao grupo mexicano RW de 50% de uma fábrica de injecção de plástico para o sector automóvel", segundo fonte oficial.

A JP Sá Couto também celebrou um contrato com o grupo IUSA (Peralta), "avaliado em 1,2 mil milhões de dólares nos próximos anos."

A "Teixeira Duarte e Fenatur estabeleceram um acordo com um fundo de turismo", que prevê o estudo e desenvolvimento de projectos turísticos (resorts), num total de 2000 quartos de hotel e mais 5000 quartos de habitação residencial. O contrato é de 400 milhões de dólares numa primeira fase (30% do projecto, pode ascender a 1,2 mil milhões de dólares)", adianta a mesma fonte.

A Janz também assinou um memorando de entendimento para uma parceira com o grupo Dragon, cujo valor do negócio ainda está a ser avaliado.

"A Efacec e o grupo IUSA (Peralta) estabeleceram uma aliança de cooperação industrial para equipamentos de média e alta tensão no mercado mexicano", cujo montante também não foi revelado.

"No total, o valor dos acordos firmados supera os 3.000 milhões de dólares", acrescenta a mesma fonte.

(Correcção: Os valores são todos em dólares)