Notícia
Seis incumpridores no programa de privatizações angolano, dois contratos já foram rescindidos
Já foram alienados 41 dos ativos inscritos no PROPRIV (Programa de Privatizações), sob responsabilidade do IGAPE, que permitiram um encaixe financeiro de 376 mil milhões de kwanzas (cerca de 500 milhões de euros) e contratos no valor de 806 mil milhões de kwanzas (aproximadamente mil milhões de euros).
26 de Agosto de 2021 às 17:50
O Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE) apontou hoje incumprimentos no pagamento por parte de seis empresas que concorreram à privatização de ativos do Estado angolano, tendo sido já rescindidos dois contratos.
"Há incumprimento em alguns contratos, não obstante toda a 'due diligence' que vamos fazendo, relacionada com avaliação da capacidade financeira, algumas circunstâncias novas impedem que alguns adjudicatários tenham capacidade para cumprir", disse o administrador do IGAPE Augusto Kalikemala, durante um 'webinar' sobre privatizações de ativos e participações do Estado.
"Desde o início do programa [PROPRIV], nós já identificámos seis ativos em que se verificaram incumprimentos, e entre estes seis ativos já houve resolução de dois contratos", afirmou o responsável.
Segundo Augusto Kalikemala, o que está previsto, caso não sejam feitos os pagamentos, é a resolução dos contratos e retorno dos ativos à esfera do Estado: "O que nós temos feito é cumprir com os pressupostos que estão nos contratos, ou seja, se os pagamentos não forem feitos em determinados prazos, os contratos podem ser resolvidos e os ativos retornam à esfera do Estado para serem colocados novamente para alienação".
O IGAPE continua, no entanto, a tentar negociar com os incumpridores, para que o negócio chegue a bom porto, pelo que o administrador se escusou a avançar quais os ativos em causa.
Já foram alienados 41 dos ativos inscritos no PROPRIV (Programa de Privatizações), sob responsabilidade do IGAPE, que permitiram um encaixe financeiro de 376 mil milhões de kwanzas (cerca de 500 milhões de euros) e contratos no valor de 806 mil milhões de kwanzas (aproximadamente mil milhões de euros).
"Há incumprimento em alguns contratos, não obstante toda a 'due diligence' que vamos fazendo, relacionada com avaliação da capacidade financeira, algumas circunstâncias novas impedem que alguns adjudicatários tenham capacidade para cumprir", disse o administrador do IGAPE Augusto Kalikemala, durante um 'webinar' sobre privatizações de ativos e participações do Estado.
Segundo Augusto Kalikemala, o que está previsto, caso não sejam feitos os pagamentos, é a resolução dos contratos e retorno dos ativos à esfera do Estado: "O que nós temos feito é cumprir com os pressupostos que estão nos contratos, ou seja, se os pagamentos não forem feitos em determinados prazos, os contratos podem ser resolvidos e os ativos retornam à esfera do Estado para serem colocados novamente para alienação".
O IGAPE continua, no entanto, a tentar negociar com os incumpridores, para que o negócio chegue a bom porto, pelo que o administrador se escusou a avançar quais os ativos em causa.
Já foram alienados 41 dos ativos inscritos no PROPRIV (Programa de Privatizações), sob responsabilidade do IGAPE, que permitiram um encaixe financeiro de 376 mil milhões de kwanzas (cerca de 500 milhões de euros) e contratos no valor de 806 mil milhões de kwanzas (aproximadamente mil milhões de euros).