Notícia
Sefin alerta que nacionalização do BPN é insuficiente para os depositantes
A Associação Portuguesa de Defesa dos Consumidores de Produtos e Serviços Financeiros (Sefin) considera que a intervenção do Estado no caso do BPN não é suficiente. E face à "vulnerabilidade dos consumidores financeiros" durante a crise, a associação reivindica uma supervisão mais sancionatória.
13 de Novembro de 2008 às 21:06
A Associação Portuguesa de Defesa dos Consumidores de Produtos e Serviços Financeiros (Sefin) considera que a intervenção do Estado no caso do BPN não é suficiente. E face à “vulnerabilidade dos consumidores financeiros” durante a crise, a associação reivindica uma supervisão mais sancionatória.
“Na óptica dos consumidores financeiros, não basta a garantia estatal dada aos depositantes”, refere o comunicado da Sefin, divulgado hoje, no qual a associação presidida por António Júlio de Almeida convoca uma conferência de imprensa, para segunda-feira, para debater os problemas do BPN, as insuficiências do actual modelo de supervisão financeira e as elevadas perdas dos fundos de investimento.
“Não basta a garantia dos depósitos dada pelo Estado. Porque esta garantia pode não se repetir no futuro, com outro regime ou com outro Governo. É necessário que o sector e o sistema financeiro disponham de suficientes transparência e qualidade de informação, relativamente às instituições financeiras e aos produtos e serviços que oferecem”, refere o mesmo documento.
A Sefin reivindica, assim, uma regime sancionatório mais forte, por forma a que “se punam exemplarmente os culpados”.
“Na óptica dos consumidores financeiros, não basta a garantia estatal dada aos depositantes”, refere o comunicado da Sefin, divulgado hoje, no qual a associação presidida por António Júlio de Almeida convoca uma conferência de imprensa, para segunda-feira, para debater os problemas do BPN, as insuficiências do actual modelo de supervisão financeira e as elevadas perdas dos fundos de investimento.
A Sefin reivindica, assim, uma regime sancionatório mais forte, por forma a que “se punam exemplarmente os culpados”.