Notícia
Sector da construção tem 20 mil postos de trabalho em risco
O sector da construção corre o risco de perder mais 20 mil postos de trabalho a curto prazo, alertou à Lusa o presidente do Sindicato da Construção de Portugal.
12 de Outubro de 2011 às 08:26
Este será um dos alertas que Albano Ribeiro fará na conferência de imprensa do sindicato, agendada para hoje as 10:00, no Porto.
"O sector atravessa uma situação que nunca atravessou", disse à Lusa o presidente do sindicato, acrescentando que estão "em risco 20 mil postos de trabalho".
Para ilustrar as dificuldades que o sector da construção enfrenta, Albano Ribeiro disse que "há grandes empresas com dificuldades em pagar salários" e deu também como exemplo o facto de a Somague pretender encerrar a sua delegação no Porto e da Soares da Costa querer rescindir com 900 trabalhadores.
"Vamos apresentar medidas para alterar o rumo do sector", disse o presidente do sindicato, escusando-se a acrescentar mais pormenores, remetendo-os para a conferência de imprensa.
Albano Ribeiro disse ainda que vai "responsabilizar o Governo pela crise do sector", criticando o facto de o executivo ter cancelado a construção de vários trocos de concessões rodoviárias, que considera serem "infra-estruturas importantes para gerar emprego".
O sector da construção caminha para o décimo ano consecutivo de crise, acumulando uma quebra da produção de 40,8 por cento e a perda de 225 mil postos de trabalho, segundo dados divulgados na terça-feira pela Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
"O sector atravessa uma situação que nunca atravessou", disse à Lusa o presidente do sindicato, acrescentando que estão "em risco 20 mil postos de trabalho".
"Vamos apresentar medidas para alterar o rumo do sector", disse o presidente do sindicato, escusando-se a acrescentar mais pormenores, remetendo-os para a conferência de imprensa.
Albano Ribeiro disse ainda que vai "responsabilizar o Governo pela crise do sector", criticando o facto de o executivo ter cancelado a construção de vários trocos de concessões rodoviárias, que considera serem "infra-estruturas importantes para gerar emprego".
O sector da construção caminha para o décimo ano consecutivo de crise, acumulando uma quebra da produção de 40,8 por cento e a perda de 225 mil postos de trabalho, segundo dados divulgados na terça-feira pela Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).