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SAG dispara para máximo de Fevereiro (act)

Os títulos da SAG valorizaram mais de 4% para os 1,45 euros, o valor mais elevado desde Fevereiro depois do BCP ter acordado a venda de 50% do Interbanco, numa operação que avalia a empresa em 220 milhões de euros. A companhia liderada por Esmeralda Doura

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Os títulos da Soluções Automóvel Globais (SAG) iniciaram a sessão a valorizar mais de 4% para os 1,45 euros, o valor mais elevado desde Fevereiro depois do Banco Comercial Português (BCP) ter acordado a venda de 50% do Interbanco, numa operação que avalia a empresa em 220 milhões de euros. A companhia liderada por Esmeralda Dourado detém o restante capital.

As acções da SAG [SAG], dispararam 4,32% para os 1,45 euros, o nível mais elevado dos últimos seis meses, com mais de 37 mil papéis movimentados. A média diária de títulos negociados pela empresa liderada por Esmeralda Dourado nos últimos seis meses é de 42 mil títulos.

O BCP anunciou ontem após o fecho do mercado que chegou a acordo com a Société Générale para vender ao banco francês 50,001% do capital do Interbanco, instituição financeira cujo restante capital é detido pela SAG.

«O impacto é altamente positivo para a SAG», afirmou o BPI na sua nota diária de «research» e que tem uma recomendação de «manter» para as acções, com um preço alvo de 1,35 euros, abaixo da cotação actual.

«Na (nossa avaliação de) soma das partes para a empresa, estávamos a avaliar a posição da SAG no Interbanco a um múltiplo de preço sobre o valor contabilístico («price/book value») de 1,5 vezes, significativamente abaixo dos 4,1 implícitos nesta transacção», afirma o BPI, acrescentando que se esse múltiplo for assumido, «o preço alvo para a SAG para o final de 2006 aumentaria de 1,35 euros para 1,70 euros».

Com esta operação, o maior banco nacional privado encaixou 110 milhões de euros com o negócio e realizou uma mais valia de 89 milhões de euros.

O negócio serve assim de referência para a avaliação da posição da SAG. No entanto, a empresa nortenha tem um direito de preferência sobre a participação agora vendida pelo BCP e terá que abdicar desse direito para que o negócio entre os bancos fique concluído.

Este é o segundo activo que o BCP aliena no espaço de dois dias, no âmbito do objectivo do banco de focar-se no seu «core business» e alienar activos não estratégicos.

A participação no Interbanco, especializado no crédito automóvel, era um dos activos não estratégicos que o BCP já tinha anunciado que queria alienar.

Na passada quarta-feira, o banco de Paulo Teixeira Pinto anunciou a venda do Banco Comercial de Macau, realizando um encaixe de 177 milhões de euros e uma mais-valia de 120 milhões de euros.

As acções da SAG [sag] acumulam um ganho de 10,49% desde o início do ano, enquanto o PSI-20 apresenta, no mesmo período, um retorno de 1,4%.

Os títulos da empresa seguiam nos 1,42 euros, a subir 2,16 euros.

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