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Retalho já voltou a níveis de atividade pré-pandemia, diz Cláudia Azevedo

CEO da Sonae marca presença no regresso do Fórum Económico Mundial. Guerra na Ucrânia, pandemia e alterações climáticas marcam a agenda de reuniões em Davos.

“O início de 2022 foi muito bom para a Sonae”, afirma Cláudia Azevedo no comunicado enviado à CMVM.
Miguel Baltazar
24 de Maio de 2022 às 10:52
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A CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, afirmou, esta terça-feira, que o retalho voltou aos níveis de atividade pré-pandemia, durante um painel de debate, inserido no Fórum de Davos, na Suíça, em que se mostrou "otimista" quanto ao futuro do setor assente na "complementariedade" entre o comércio 'online' e 'offline'.

"O que o consumidor pós-pandemia quer é ainda um emaranhado e, nós, como retalhistas, em face dos riscos geopolíticos, da inflação e da crise energética, ainda não tivemos tempo para respirar, pelo que é difícil dizer quais são as tendências de futuro a longo prazo. Mas há uma que certamente veio para ficar: o comércio eletrónico, que já era muito grande antes e que com a covid-19 ficou maior. Depende de país para país e de setor para setor, mas o retalho está de volta aos níveis pré-pandemia, sendo que o digital está mais ou menos 20 a 30% acima", observou.

Neste sentido, a chave está na "famosa palavra omnicanal". "Tanto otimizamos a loja para ser a melhor possível como optimizamos o 'site' para ser o melhor possível", enfatizou a empresária para quem o comércio precisa de ser "totalmente integrado, conetado e complementar".

"Vemos grandes marcas a pedirem mais metros quadrados nos nossos centros comerciais, porque querem localizações privilegiadas, com um grande sortido 'online', num exercício enorme de contrução de marca", exemplificou Cláudia Azevedo. "Sou uma grande crente na venda em loja. Acho que temos apenas que evoluir com as necessidades do consumidor", reforçou.

A intervenção em Davos acontece dias depois de o grupo Sonae, que detém a cadeia de supermercados Continente, ter apresentado os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano, marcado não só por uma subida expressiva dos lucros (dispararam para 42 milhões de euros, contra 1 milhão apurado em igual período de 2021 e face a prejuízos de 59 milhões em 2020), mas também pela conquista de um recorde trimestral em termos de vendas.


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