A Renault e a Nissan mostraram-se abertas ao alargamento da sua parceria à General Motors, afirmando, num comunicado conjunto, que a aliança «nunca esteve restringida a dois membros».

Com reuniões agendadas para hoje, para analisar a possibilidade de integrar na aliança a GM, a Renault e a Nissan admitem que a parceria pode ser ampliada «sob determinadas circunstâncias e com os parceiros adequados».

As administrações dos grupos automóveis francês e japonês vão analisar uma proposta lançada na passada sexta-feira por Kirk Kerkorian, o maior investidor individual da GM, que tem quase 10% das acções do fabricante norte-americano, que produz veículos de marcas como a Opel e a Chevrolet.

Na sexta-feira Kerkorian sugeriu à administração da GM a entrada na aliança da Renault com a Nissan, para aumentar a competitividade da GM.

Perante esta proposta, a Renault e a Nissan, que estão juntas desde Março de 1999, decidiram esta segunda-feira analisar em pormenor a possibilidade de integração da GM na aliança, tendo já tecido algumas considerações sobre essa hipótese.

Em comunicado, as empresas afirmam que «tal ampliação apenas será equacionada se for concretizada de acordo com o espírito da aliança, que se baseia na confiança, transparência, desempenho e respeito pela identidade individual, corporativa e de marca».

A Nissan e a Renault dizem ainda que «é necessário que a administração da GM apoie inteiramente este projecto, de modo a que se inicie o estudo desta oportunidade, após um aval das administrações da Renault e da Nissan».