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Regiões de Turismo querem criar Plano Estratégico para Turismo Interno

A Associação Nacional das Regiões de Turismo quer propor ao Governo a elaboração de um Plano Estratégico para o Turismo Interno, com vista a potenciar este mercado que segundo a entidade já gera receitas acima dos seis mil milhões de euros, avançou Sanche

16 de Janeiro de 2008 às 14:52
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A Associação Nacional das Regiões de Turismo quer propor ao Governo a elaboração de um Plano Estratégico para o Turismo Interno, com vista a potenciar este mercado que segundo a entidade já gera receitas acima dos seis mil milhões de euros, avançou Sanches Santos, representante da Cestur e responsável pelo estudo "A Caracterização do Turismo Interno em Portugal".

"Um grande desafio para Portugal é a concepção de um plano estratégico e a criação de uma Agência Nacional para o Turismo Interno que inclua todas as entidades interessadas públicas e privadas", disse Sanches Santos, durante a apresentação do estudo, no primeiro dia da XX edição Bolsa de Turismo de Lisboa.

O estudo solicitado pela ANRET e elaborado pela Cestur, em parceria com a SigmaDOS, refere que o mercado interno quer na europa quer nos EUA está mais desenvolvido do que em Portugal.


Actualmente, o turismo interno no mercado nacional representa cerca de 32%, gerando, de acordo com a Conta Satélite do Turismo, cerca de dois mil milhões de euros. Contudo, de acordo com o estudo encomendado pela ANRET, essas receitas aumentam para seis mil milhões de euros.

A mesma análise refere que o turismo interno tem a vantagem de se distribuir por todo o território nacional, em termos de desvantagem a sazonalidade apresenta-se como principal óbice.

Em 2006 foram geradas no mercado nacional 30,9 milhões de viagens, sendo que 25,4 milhões foram de curta duração.

A Cestur constata ainda que 80% dos portugueses ficaram em Portugal, menos de um quarto escolheu as agências de viagens para contratar as suas deslocações e cerca de 1,5% utilizou a Internet.

Ainda é referido que em termos de turismo interno, os alojamentos próprios, de amigos e familiares ainda têm um grande peso, contudo o alojamento em unidades hoteleiras começa a ter mais relevância.

Em termos de preços, os valores aparecem semelhantes quando comparados entre agências de viagens, sistemas de reservas, sistemas online ou directamente nas unidades de hotelaria. No entanto, os preços contratados no estrangeiro para Portugal são cerca de 50% mais baratos.

A ANRET irá encontrar-se durante a próxima semana com a Turismo de Portugal para apresentar os detalhes do estudo e analisar a viabilidade da elaboração do plano estratégico.

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