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Reformas e rescisões de gestores custaram 130 milhões ao BCP
A reforma de cinco administradores e a rescisão de contrato com antigos gestores do Banco Comercial Português (BCP) representou um encargo total de 130,4 milhões de euros, valor que foi registado nas contas de 2007, de acordo com o relatório sobre o gover
A reforma de cinco administradores e a rescisão de contrato com antigos gestores do Banco Comercial Português (BCP) representou um encargo total de 130,4 milhões de euros, valor que foi registado nas contas de 2007, de acordo com o relatório sobre o governo da sociedade da instituição publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A este valor acrescem ainda 4,71 milhões de euros de remuneração fixa que os antigos administradores do banco receberam em 2007, exercício relativamente ao qual não tiveram direito a qualquer prémio de desempenho.
Do valor gasto em reformas, o maior montante, 78,86 milhões, disse respeito a "encargos por responsabilidades com pensões associados à passagem à situação de reforma de membros do conselho de administração executivo". Estes valores foram gastos com a reforma de Paulo Teixeira Pinto, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias e Alexandre Bastos Gomes.
Já as "compensações pagas aos administradores com vínculo laboral ao banco, que chegaram a acordo para a rescisão dos respectivos contratos, ascenderam" a 28,43 milhões de euros. Estiveram nesta situação António Castro Henriques e Francisco Lacerda, desconhecendo-se ainda se António Rodrigues também se inclui neste grupo.
Além disso, o BCP suportou ainda encargos de mais 16,63 milhões relacionados com a reforma e a rescisão de contrato dos administradores.