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Refinarias da Galp com “cash-flow” de 199 milhões

A actividade de refinação da Galp Energia obteve em 2003 um “cashflow” líquido de 199 milhões de euros, valor que, segundo a empresa, representa um recorde.

23 de Janeiro de 2004 às 08:31
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A actividade de refinação da Galp Energia obteve em 2003 um “cashflow” líquido de 199 milhões de euros, valor que, segundo a empresa, representa um recorde.

As refinarias contribuem com cerca de 50% para o “cashflow” da Petrogal – que concentra os negócios do petróleo que, no último ano, terá andado na casa dos 400 milhões de euros.

Segundo a Galp, este resultado deve-se sobretudo ao esforço de melhoria interna a nível da refinação, até porque o impacto positivo das margens ao nível internacional foi limitado.

Considerando, as margens “standard” históricas, o “cash-flow” das refinarias teria sido de 184 milhões de euros, o que representa a preços constantes uma subida de 61% face a 2002 e de 334% em relação a 2001, ano em que as margens de refinação foram muito penalizadoras.

A Galp assinala ainda o facto da refinaria de Matosinhos ter tido um “cash-flow” líquido positivo, pela primeira vez desde 1998, de 28 milhões de euros. Esta unidade tem, segundo a empresa, condições mais difíceis de rentabilização pelo facto de ser mais pequena e ter problemas de acesso logístico.

Considerando as margens padrão históricas, que permitem excluir o efeito dos preços internacionais, a melhoria foi de 15 milhões de euros face a 2002, conseguida num ano de paragem geral para manutenção, situação que normalmente penaliza os resultados anuais.

A empresa assinala ainda melhorias na gestão do terminal petroleiro, com economia de oito milhões de euros em dois anos.

A refinaria de Sines teve no ano passado um “cash-flow” líquido de 171 milhões de euros, ou de 166 milhões de euros, considerando as margens “standard” internacionais.

Em 2003, foi ultrapassado o recorde de processamento de crude com 9.527 mil toneladas. A empresa sublinha os ganhos de 18 milhões de euros face a 2002, devido a uma maior taxa de fiabilidade.

Nas unidades de conversão, a melhoria foi de 7,1 milhões de euros. Em 2004, em que está prevista uma paragem geral em Sines, a Galp espera reduzir os consumos energéticos e concluir o plano geral para a unidade para os próximos 15 anos, que visa colocar a refinaria no “ranking” europeu em termos de margem.

A Galp Energia terá tido lucros de 240 milhões de euros em 2003, considerando ainda as duas áreas de negócio – petróleo e gás.

A venda já este ano dos activos da distribuição de gás à EDP deverá gerar resultados extraordinários significativos que, no entanto, poderão ir na sua totalidade para os accionistas.

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