Notícia
Refinaria de Matosinhos começa a ser demolida em outubro
A primeira fase passa pela destruição dos 24 tanques de armazenamento de combustível da Petrogal, avança esta quarta-feira o Jornal de Notícias. Segue-se o desmantelamento das estruturas das diferentes linhas de produção, em janeiro do próximo ano.
30 de Agosto de 2023 às 11:10
O desmantelamento da refinaria de Matosinhos deverá arrancar em outubro, avança o Jornal de Notícias.
A primeira fase passa pela destruição dos 24 tanques de armazenamento de combustível da Petrogal, seguindo-se o desmantelamento das estruturas das diferentes linhas de produção, em janeiro do próximo ano. O calendário para a demolição da refinaria foi apresentado aos deputados municipais na segunda-feira, segundo o jornal, estando a conclusão prevista para maio de 2026.
A Galp anunciou o encerramento da refinaria de Matosinhos no final de dezembro de 2020, sendo uma decisão da qual o Governo se demarcou várias vezes. A mais recente foi no mês passado, quando o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, frisou que "a decisão de encerramento foi unilateral, desacompanhada e com consequências económicas e sociais, deixando o Governo surpreendido em relação ao momento em que foi feita e como foi feita".
O responsável pela pasta ambiental deixou claro que a descontaminação dos solos será totalmente paga pela petrolífera, garantindo que "não será dado nenhum apoio à empresa para pagamento de indemnizações ou para tratamento de solos contaminados na reconversão das instalações" da refinaria.
A primeira fase passa pela destruição dos 24 tanques de armazenamento de combustível da Petrogal, seguindo-se o desmantelamento das estruturas das diferentes linhas de produção, em janeiro do próximo ano. O calendário para a demolição da refinaria foi apresentado aos deputados municipais na segunda-feira, segundo o jornal, estando a conclusão prevista para maio de 2026.
O responsável pela pasta ambiental deixou claro que a descontaminação dos solos será totalmente paga pela petrolífera, garantindo que "não será dado nenhum apoio à empresa para pagamento de indemnizações ou para tratamento de solos contaminados na reconversão das instalações" da refinaria.