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Reestruturação na Ahold pode levar à venda da Jerónimo Martins Retalho

Os fundos de investimento Centauros Capital e Paulson & Co. estão a pressionar a Ahold a efectuar uma profunda reestruturação do seu negócio, que, segundo os analistas do BPI, pode originar a venda dos 49% que a empresa holandesa tem na Jerónimo Martins R

16 de Agosto de 2006 às 10:55
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Os fundos de investimento Centauros Capital e Paulson & Co. estão a pressionar a Ahold a efectuar uma profunda reestruturação do seu negócio, que, segundo os analistas do BPI, pode originar a venda dos 49% que a empresa holandesa tem na Jerónimo Martins Retalho (JMR).

Numa nota de «research» de hoje, o BPI afirma que esta pressão dos accionistas da Ahold é potencialmente positiva para a Jerónimo Martins, pois «coloca mais pressão para a gestão da Ahold implementar uma reestruturação alargada» dos seus negócios.

O Centauros Capital e o Paulson & Co., que em conjunto detém 6,4% do capital social da Royal Ahold, afirmaram que a empresa holandesa deveria alienar a sua unidade norte-americana para concentrar o seu negócio na Europa. Para os fundos, a Ahold poderia valer mais de 9 euros por acção, pelo menos mais 26% do que o valor de fecho das acções na passada sexta-feira, caso a companhia fosse reestruturada.

O BPI acredita que este plano pode implicar «a venda de activos não ‘core’, incluindo a posição de 49% que detém na JMR», a subsidiária da Jerónimo Martins para o negócio do retalho em Portugal.

Esta empresa, criada em 1992, opera 192 supermercados em Portugal, das marcas Pingo Doce e Feira Nova.

O BPI considera que a potencial aquisição da posição da Ahold na JMR será positiva para a Jerónimo Martins, pois irá permitir uma maior apropriação de «cash flow» gerado por este negócio, alavancar o seu balanço (a dívida líquida sobre o EBITDA passaria de 1,5 para 3 vezes).

As acções da Jerónimo Martins subiam 0,22% para 13,40 euros.

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